
A Lança do Destino
Ou Lança Sagrada ou Lança de Longino é uma relíquia sagrada do cristianismo, que segundo a tradição da Igreja Católica, seria a arma utilizada pelo centurião romano chamado Caio Longinus para perfurar o peito de Jesus Cristo durante a crucificação. E após esse ataque teria vertido água e sangue da ferida, conforme descrito no livro de João 19:34:
… Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
O objetivo desse gesto violento era ter certeza que Jesus já estava morto, pois uma vez vivo, os Romanos teriam que quebrar as pernas do Nazareno para acelerar o lento processo de morte por asfixia e insuficiência cardíaca que a cruz proporcionava. Esse processo ocorria com o peso do próprio corpo do condenado. E essa prática de tortura era conhecida como Crurifragium.
E assim que a ordem foi executada, concluíram que o filho de Deus realmente havia morrido e não havia razão para quebrarem suas pernas, cumprindo a profecia de João 19:36: Porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado.
E onde se situa a lança nesse processo? Simples, uma vez que Caio Longinus perfurou Jesus, a água e o sangue do Rei dos Reis espirrou em seu rosto, curando imediatamente esse soldado de uma catarata, e um fogo divino percorreu as suas veias, o que fez, com que ele se prostrasse de joelhos perante a cruz e se convertesse. E naquele momento ele viu que era dono de um artefato que por ter entrado em contato com o divino se tornou imediatamente uma relíquia sagrada dotada de poderes sobrenaturais.
A Força da Lança do Destino
Ela, segundo as lendas da História, possui um considerável poder místico e está relacionado com poderio bélico, tendo em vista a sua própria natureza militar. Segundo vários relatos, grandes generais do passado a empunharam, e a lista é enorme, entre eles: O imperador Constantino, Frederico Barba Ruiva, Carlos Magno, Napoleão Bonaparte e infelizmente até Adolf Hitler.
A lança meus caros leitores dá a seu possuidor o poder de conquistar o Mundo.
Adolf Hitler
Corria o ano de 1912, e a Lança estava em exposição no Museu de Hofburg em Viena. Em setembro desse mesmo ano, Hitler um aficionado por artes místicas, visitou o museu e ao contemplar o poderosos artefato ele teria dito:
“Eu fiquei lá tranquilo, olhando fixamente para a lança por vários minutos, esquecendo de tudo à minha volta. Ela parecia conter algo oculto em seu interior, que me evadia, parecia que eu sentia, eu sabia intimamente e não podia trazer à consciência… Eu sentia ainda como se eu mesmo a tivesse segurado antes em algum século passado da história. Que eu mesmo uma vez a tivesse clamado como meu talismã de poder e segurasse o destino do mundo em minhas mãos…”
Anos mais tarde, quando Adolf Hitler ascendeu ao poder, ele se apossou da Lança, e de repente a Alemanha Nazista dá um salto militar tecnológico se tornando a mais poderosa potencia militar da Europa. O ditador ordenou então que a Lança fosse enviada para Nuremberg, afim de protegê-la.
A Fortaleza e a Queda do Ditador
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Hitler a enviou em um trem blindado da SS. E uma vez em Nuremberg ela foi mantida na Igreja de St. Catherine por 6 anos, até que em outubro de 1944 foi transferida para uma fortaleza subterrânea para guarda-la de modo definitivo. Um local inexpugnável e resistente até a bombardeios pesados. Seis meses depois, exatamente em 30 de abril de 1945, às 14:10, o exército americano invadiu a fortaleza e resgatou a Lança.
Segundo os registros, 80 minutos após esse incidente Adolf Hitler se suicidou com um tiro na cabeça e a lança foi levada para os Estados Unidos onde é mantida em segredo até os dias de hoje. E coincidência ou não, a Alemanha após perder a Lança do Destino foi rapidamente vencida e os Estados Unidos ao conquista-la se tornou a maior potência militar do Mundo.
O único Pais do Globo, capaz de combater três guerras simultâneas e ter efetivo militar e armamento suficiente para proteger o próprio território. E segundo alguns ocultistas, ele permanecera assim, enquanto detiver a posse desse poderoso instrumento.
A Consubstancialidade
O fenômeno do sangue e água presenciado por Caio Longinus foi considerado um milagre e esse milagre influenciou a cultura católica, embora esse fenômeno seria uma realidade biológica, pelo fato de ser emanando do coração e da cavidade abdominal de Cristo. Ele se tornou a chave de um dos maiores mistérios da igreja, que seria a Consubstancialidade, que reconhece Jesus como verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Tal reconhecimento foi consolidado no Primeiro Concílio de Niceia.
O sangue simboliza sua humanidade, e a água, sua divindade. E isso é amplamente representado nas Missas, no momento que o padre asperge uma pequena quantidade de água no vinho antes da consagração, um ato que reconhece a humanidade e divindade de Cristo e representa o fluxo de sangue e água do flanco de Cristo na cruz.
Logo a Comunhão Católica representa mais de 2 milênios o milagre da Lança do Destino. O milagre físico e espiritual da cura de nossas mazelas através do sangue redentor de Jesus.
A Lança do Destino e a Mídia
A Lança do Destino além de um formidável artefato arqueológico, ela se faz presente na cultura pop, destaque para o filme Constantine com Keanu Reeves, um episódio da Liga da Justiça sem Limites e em diversos documentários em canais de TV.
Conclusão
A Lança do Destino embora seja um artefato real, a ciência convencional ainda não pode estuda lá de modo adequado, ou seja a submetendo a testes de autenticidade, pois ela se encontra enclausurada. Por esse motivo jamais conheceremos as suas propriedades milagrosas. Mas uma coisa é fato, todos os portadores da Lança tiveram uma rápida ascensão militar, mas também conheceram a derrota, o que nos leva a crer que ela não carrega consigo apenas bênçãos, mas também uma maldição que se manifesta, caso seja mal utilizada, levara o seu portador a ruína. Creio que é algo que seus atuais donos não irão se atrever a fazer.
E é inegável que esse episódio ocorrido há mais de 2 mil anos tenha tamanha repercussão nos dias atuais, que relembram através das cerimonias católicas, entre elas, o rito da Comunhão, o sacrifício daquele que ensinou a humanidade a amar.
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