O procedimento de rastreabilidade realizado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), em conjunto com o Instituto Capixaba de Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), faz com que produtores rurais se adaptem às normas de segurança que garantem a qualidade e a procedência dos produtos hortifrutigranjeiros.

Durante o Seminário Estadual sobre Estratégias de Organização e Comercialização da Produção para Agricultores e Agricultoras Familiares, organizado pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Espírito Santo (Fetaes), na semana passada, o coordenador de Projetos da Seag, Luciano Fasolo, falou sobre a importância da rastreabilidade para o aumento da qualidade dos produtos agrícolas.

“É um procedimento que permite a identificação e procedência dos produtos hortifrutigranjeiros que são vendidos na Central de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa), em feiras e supermercados. O objetivo é garantir a excelência da produção agrícola”, destacou.

O evento foi realizado no Sindicado dos Trabalhadores na Indústria da Construção e Montagem no Estado do Espírito Santo (Sintraconst), em Vitória.

Rastreabilidade
A Portaria conjunta Seag/Sesa nº 001-R exige, desde 2018, que os produtores hortifrutigranjeiros do Estado sigam regras de armazenamento adequado dos produtos, tenham etiquetas de identificação e registro de vendas, emitam nota fiscal e guardem registros agronômicos e notas fiscais de agrotóxicos utilizados nas plantações.

Desde a implantação da Portaria, a Seag se preocupa em orientar e dar condições para que os agricultores melhorem cada vez mais a qualidade dos produtos agrícolas que chegam à mesa dos capixabas todos os dias, promovendo encontros e capacitações para os produtores.