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Uma das placas de ouro do Padre Crespi.

Rumo ao Inexplicável: O Enigma de Tayos

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Marcio do Nascimento Santana
As placas de ouro e a caverna. Imagem divulgação

 

A Caverna Misteriosa

Essa caverna está localizada na província de Morona em Santiago no Equador, em uma área conhecida como Amazônia Equatorial, e por abrigar um número considerado de pássaros Tayos em seu interior, ela é comumente conhecida pelos nativos locais como a Cueva de Los Tayos.

 

A Descoberta

Em 1969, um pesquisador húngaro chamado Juan Moricz, movido pelo ímpeto da aventura e da descoberta resolveu explorar essa caverna, e assim organizou uma expedição, que foi desbravando aos poucos o seu imenso interior.

E em uma dessas empreitadas que Moricz descobriu um grande tesouro da arqueologia, que seriam folhas de ouro maciço com escritas hieroglíficas, que ficou conhecida como a Biblioteca de Metal além de outros objetos igualmente de ouro e também de prata, como espadas, capacetes e outros artefatos.

A Biblioteca de Metal. Imagem divulgação

A descoberta dessas evidencias deram origem a várias especulações científicas e esotéricas Entre elas a possível existência de uma antiga civilização intra terrena que poderia ter habitado aquele local. Outros, porém, especulam que a caverna seria o lar de extraterrestres.

Moricz registrou sua descoberta na comunidade científica, porem quando foi formalizar documentalmente o achado no cartório da cidade de Guayaquil teve seu pedido negado pelas autoridades locais.

 

O Padre, o Escritor e o Astronauta

O escritor Erick Von Daniken em 1972, em seu livro O Ouro dos Deuses destacou em sua obra esse incrível achado, consolidando a fama de Moricz, o que despertou o interesse de vários outros pesquisadores e esotéricos que  foram para a Cueva de Tayos, atrás de novas descobertas, inclusive o livro também atraiu caçadores de tesouros do mundo todo e muitos saqueadores.

A obra de  Erick V. Daniken, que popularizou Tayos.

E entres as várias expedições que foram realizadas, a mais notória foi do ano de 1976 pelo aventureiro e  pesquisador Stanley Hall, que convidou o  ilustre astronauta norte americano Neil Armstrong, que ao adentrar a caverna relatou que explorar aquele ambiente foi muito mais significativo que a sua própria ida à lua.

Era notório que Armstrong era maçom grau 32, e que ele não teria aceitado essa empreitada tão arriscada por nada, o que deixou evidente o interesse da Maçonaria pelas placas metálicas.

Mas a história mais marcante envolvendo esses artefatos foi do Padre Crespi, que naquele momento era depois de Moricz, a pessoa que mais tinha conhecimento daquele misteriosos local. E esse conhecimento ele adquiriu através da enorme amizade que ele possuía com os povos indígenas da etnia Shuar, que habitam próximos a caverna, e que também são conhecidos por Jíbaros. Inclusive o padre carregava consigo muitos artefatos encontrados no interior da cueva, e ele descreveu que a caverna não possuía fundo e que os artefatos que conseguira, tinham vindo de uma grande pirâmide escondida em uma das inúmeras câmaras da caverna. E esse local continua desconhecido.

Ainda, segundo o próprio padre, por receio de futuros saques e depredações ao local da pirâmide, ordenou aos índios que mantivessem o local a salvo, cobrindo por completo para que sua exata localização nunca fosse descoberta.

Moricz, que teve acesso aos artefatos de Crespi, identificou as escritas das placas como sendo do antigo alfabeto hitita que, de acordo com sua teoria, alegava que esses povos teriam percorrido a América do Sul cerca de 1.800 anos antes de Cristo. Ele teria relatado o seguinte: “trata-se de uma verdadeira biblioteca metálica, que poderia conter um compêndio da história da humanidade, assim como revelar a origem do Homem ou fornecer informações sobre uma civilização já extinta”.

 

Números da Caverna

A Cueva de Los Tayos possui 539 metros de altitude acima do nível do mar, sendo que a maior das três entradas é um poço de 65 metros de profundidade, cujo acesso e feito por rapel e que leva a 4,6 quilômetros de passagens espaçosas e uma câmara medindo 90 por 240 metros. A caverna em seu vão maior alcança 201 metros com seu ponto mais baixo terminando em um buraco inundado cujo acesso somente por mergulho autônomo.

A entrada cujo acesso é feito por rapel. Imagem divulgação.

Ela é utilizada até hoje pelo povo Shuar, que desce a caverna usando escadas de videira e tochas de bambu para coletar uma espécie de óleo formado pelas fezes dos pássaros guácharos ou tayos. E continua recebendo aventureiros, pesquisadores e esotéricos do mundo todo atrás de seus mistérios.

As placas descobertas estão sob a proteção do governo do Equador.

Para saber mais:

https://www.youtube.com/watch?v=hovg7VUEuwk

Marcio do Nascimento Santana, Historiador com formação em Arqueologia, Montanhista e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Cachoeiro de Itapemirim
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