Mais um importante passo para que a utilização dos resíduos de rochas ornamentais na construção civil seja uma realidade no Espírito Santo. O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) atualizou duas instruções normativas que tratam do assunto.
As instruções normativas são resultado de estudos realizados pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e pela unidade do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) em Cachoeiro de Itapemirim, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), órgão ligado ao governo federal que financiou a iniciativa.
João Bosco Dias, assessor especial da Casa Civil, do Governo do Estado, acompanhou de perto os trabalhos de pesquisa.

A expectativa é que as novas normativas, publicadas na quarta-feira (23), ajudem a dar um suporte melhor à destinação e reutilização dos resíduos da indústria de beneficiamento de rochas.
“As normativas trazem solicitações do setor e inovações na destinação de rejeito do beneficiamento de rochas, com o uso sustentável do resíduo”, explicou o gerente de Controle e Licenciamento de Saneamento, Infraestrutura e Mineração do Iema, Eder Framil.
Ele destaca que a reutilização do resíduo, além de reduzir o impacto ambiental gerado, agrega valor a um passivo ambiental.
Com os resultados dos estudos, que testaram a possibilidade de uso do rejeito da mineração na produção de artefatos de cerâmica e cimento, o Iema revisou as instruções normativas existentes e convocou o setor empreendedor, por meio do Sindirochas, para contribuições.
As novas possibilidades de uso dos resíduos agora estão regulamentadas nas Instruções Normativas 12-N e 13-N de 2023, disponíveis no site do Iema.
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