A frente de trabalho da macrodrenagem que está sendo feita no centro da cidade de Cachoeiro, chegou à rua Etelvina Vivacqua com previsão das obras iniciarem na próxima semana. Por isso, a transição dos ambulantes que trabalham no Guandu e em outros pontos, está sendo realizada dentro de um planejamento feito pela prefeitura junto com o segmento.
As equipes da Secretaria Municipal de Urbanismo, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Semurb), que coordena o processo, estão fazendo a remoção de barracas dos ambulantes e transferindo para a rua Joaquim Vieira, localizada próxima ao Teatro Municipal.
Os ambulantes que não têm barracas, já estão ocupando os espaços disponibilizados na rua. De acordo com a secretaria, em breve, o translado completo será concluído.
Para melhor transparência das ações, foi publicado o regulamento dos procedimentos e regras que permitiu o sorteio dos 58 espaços disponíveis na rua Joaquim Vieira, aprovado pelos comerciantes em reunião prévia. O documento pode ser encontrado no Diário Oficial do dia 31 de outubro.
Conversa com moradores e comerciantes
A Prefeitura de Cachoeiro realizou uma reunião com moradores e comerciantes da região para tratar da nova frente de serviços, que será aberta na rua Etelvina Vivacqua, com início previsto para a próxima semana.
Com a presença de moradores e autoridades, a reunião teve início com um resumo atualizado das obras da macrodrenagem. O secretário executivo de Obras, Rodrigo Bolelli, apresentou os trechos já concluídos e, aproveitou a ocasião, para explicar os desafios encontrados durante as obras e como estão sendo sanados para evitar atrasos na entrega. Como exemplo a presença de rochas não identificadas.
Um representante da empresa responsável pelos serviços da macrodrenagem também explicou como serão as cincos etapas das obras na rua Etelvina Vivacqua. A obra será coordenada de acordo com cronograma, podendo ser alterada devido às condições climáticas.
Na ocasião, também foi esclarecido que, enquanto as obras estiverem sendo realizadas, haverá rotas alternativas para o tráfego de pedestres e de veículos. São as ruas: Nelson Boreli, Mileto Louzada, José Dias Lobato, Joaquim Caiado e São Miguel.
Após as explicações, a reunião foi aberta para que os moradores pudessem fazer perguntas. Morador do bairro há mais de 50 anos, Eli Gomes, defendeu a importância da macrodrenagem para a comunidade. “Nós entendemos que obras causam transtornos, mas somente quem passa o que passamos nos períodos de chuva pode compreender o porquê queremos tanto que essa obra aconteça e seja concretizada. Estamos empolgados e gratos à gestão por se empenhar em realizar nosso sonho”.
Para chegar até esta etapa, de acordo com o prefeito Victor Coelho, o diálogo tem sido constante com a comunidade e os segmentos de serviços, por onde as obras tem passado. As equipes de trabalho estão unidas para acelerarem o cronograma que já alcançou cerca de 50% de conclusão.
“Só quem acompanha o sofrimento destes moradores entende a grandeza dessa obra. É claro que, para consertar, arrumar, é necessário passar por alguns desconfortos e, por isso, pedimos, não apenas a paciência do cachoeirense mas, especialmente, o apoio. Todos estão sendo impactados, neste momento, pelas obras da macrodrenagem, seja pela obra em si ou pelas mudanças no trânsito e até mesmo de local de trabalho, como o caso dos ambulantes no centro. Os benefícios podem não ser vistos agora, mas o futuro vai mostrar”, disse o prefeito.