Os municípios de Cachoeiro de Itapemirim e Anchieta repetiram o feito do ano anterior e alcançaram, pelo segundo ano consecutivo, a nota A do Tesouro Nacional. A avaliação é referente a gestão financeira dos recursos públicos e a classificação, definida por indicadores de endividamento, poupança corrente e liquidez.
O resultado diz respeito à avaliação da gestão em 2018. Na prática, os municípios que recebem a nota A estão com as contas em dia, inclusive para honrar obrigações financeiras já contraídas e, consequentemente, se tornam mais atrativos a investimentos.
“É um selo que transmite segurança aos investidores e torna nosso município mais competitivo, o que está alinhado com as nossas ações voltadas ao desenvolvimento, ao crescimento econômico e à geração de empregos, como o programa de incentivos fiscais que criamos neste ano”, destaca o prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Victor Coelho.
Com o selo, os municípios também têm facilidades em obter empréstimos com a União, conforme explica o Coelho: “É uma forma de ampliarmos nossa capacidade de investimento, para atender a grande demanda de melhorias em infraestrutura, por exemplo. E isso com condições especiais para pagar o financiamento, sem comprometer as finanças municipais”.
Pagamentos
O sentimento é o mesmo em Anchieta. A cidade, que sofreu com a paralisação da mineradora Samarco, precisou se reinventar para garantir a continuidade dos pagamentos e investimentos.
“Tivemos dois anos de muito arrocho para chegar onde chegamos, ou fazíamos isso ou o município quebrava. Hoje estamos colhendo os frutos, um município com as finanças equilibradas, com o reconhecimento do Tesouro Nacional e com capacidade de investimento”, disse Fabrício Petri, prefeito da cidade.
Apenas as duas cidades conseguiram o feito no sul do Espírito Santo. Entre os estados brasileiros, o Espírito Santo foi o único ente federado a obter a nota A do Tesouro Nacional, classificação alcançada desde 2012.