O Parque Estadual Paulo César Vinha, localizado em Guarapari, deverá se transformar em um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil, com teleférico, tirolesa e glamping, uma versão luxuosa e sustentável do camping.
As novidades fazem parte do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável das Unidades de Conservação (Peduc), que prevê a concessão de seis parques estaduais. Os desenhos dos novos atrativos previstos foram concluídos e reunidos em um documento chamado Masterplan.
Entre os destaques estão a instalação do teleférico que transportará os visitantes até a famosa Lagoa de Caraís, conhecida popularmente como Lagoa da Coca Cola.
Além da torre de tirolesa e do glamping, o parque contará com bangalôs exclusivos, restaurantes e um centro de educação ambiental. Essas melhorias visam não apenas aumentar o turismo na região, mas também promover a conscientização sobre a preservação ambiental.
A revitalização do parque inclui a reestruturação completa da portaria principal, que terá um estacionamento com 500 vagas, pavilhão com cafeteria, centro de visitantes, auditório e um memorial.
O teleférico será uma das grandes atrações, proporcionando uma vista deslumbrante durante o trajeto até a Lagoa da Coca Cola.
Na Lagoa de Caraís, além da chegada do teleférico, os visitantes poderão desfrutar de piscinas e decks flutuantes, e de um restaurante construído sobre as rochas, integrando o ambiente natural ao conforto.
Para os aventureiros, a nova torre de tirolesa oferece a oportunidade de descer em alta velocidade sobre as paisagens deslumbrantes do parque.
O projeto também traz inovação ao propor trilhas suspensas, acessíveis para pessoas com deficiência (PCD). O glamping, com suas 28 cabanas, será uma opção de hospedagem que une luxo e sustentabilidade, proporcionando uma experiência única de contato com a natureza.
“O projeto atinge uma área de 15 mil m², que, frente aos 1,5 mil hectares do parque, representam apenas 0,1%. Isso significa que os impactos da concessão são mínimos e superados pelos benefícios socioculturais, educativos e econômicos previstos”, conclui o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni.