O litoral entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo tornou-se, nesta semana, palco de interesse global em defesa. A Operação Atlas Anfíbia 2025, maior treinamento anual realizado pela Marinha do Brasil, terá a presença de observadores militares de oito nações estrangeiras.
Até o dia 5 de dezembro, oficiais da Arábia Saudita, Argentina, Camarões, Egito, Espanha, França, Índia e Reino Unido acompanham de perto as manobras da Esquadra Brasileira.
Segundo a Marinha, a presença dessas delegações, que inclui desde vizinhos sul-americanos a potências da OTAN e do BRICS, reforça a relevância geopolítica do exercício e a capacidade de interlocução da Força Naval brasileira.
O que os estrangeiros estão vendo
O foco da atenção internacional é a capacidade do Brasil em executar operações anfíbias, consideradas uma das mais complexas no ambiente de guerra naval.
O exercício simula a projeção de poder do mar para a terra, culminando na conquista de uma praia hostil – neste caso, em Itaoca, no Espírito Santo, e na Ilha da Marambaia (RJ).
Para demonstrar essa capacidade aos observadores, a Marinha mobilizou um aparato pesado, com 3,4 mil militares, sendo 1,5 mil fuzileiros navais, o NAM Atlântico”, o maior navio de guerra da América Latina, o navio doca multipropósito Bahia e tecnologias de ponta, como drones ScanEagle e veículos de superfície não tripulados.
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