A Polícia Civil prendeu em Guaçuí um jovem de 24 anos que atuava como advogado sem qualquer habilitação.
Ele montou um escritório no Centro da cidade, usou um número inexistente de registro na OAB-ES e atendeu moradores por meses, sempre com aparência de legalidade.
Pelo menos dez pessoas já confirmaram ter sido enganadas, com prejuízo superior a R$ 5 mil.
De acordo com a investigação, o rapaz mantinha uma estrutura completa de falsificação: criava procurações, adulterava decisões judiciais e fabricava documentos para simular o andamento de processos.
Também foram identificados convites falsos para entrega de carteira da OAB, com assinaturas imitadas da diretoria da 6ª Subseção.
Na busca e apreensão autorizada pela Vara de Alegre, os policiais recolheram papéis timbrados, recibos, documentos manipulados e equipamentos eletrônicos que agora passam por perícia.
A suspeita é de que o número de vítimas supere o já identificado, tanto no Espírito Santo quanto em cidades próximas de Minas Gerais.
Segundo a 6ª Subseção da OAB-ES, o caso só foi descoberto após denúncias de moradores que desconfiaram da atuação do falso profissional.
A entidade afirma que seguirá auxiliando a polícia e prestando suporte às vítimas.
“É um episódio grave, que afeta a confiança da população e expõe famílias inteiras a prejuízos emocionais e financeiros”, destacou o presidente da Subseção, Moulin.
A presidente da OAB-ES, Érica Neves, reforça que a entidade tem ampliado ações de fiscalização e ferramentas de consulta pública.
“Verificar o registro profissional antes de contratar um advogado é fundamental. Essa checagem é gratuita e evita golpes como esse”, afirmou.
O homem responderá por estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso e exercício ilegal da profissão.
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