Sem novidades. Um estudo da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, em parceria com o MEC e o MDS, aponta que crianças de baixa renda ainda enfrentam grandes dificuldades para acessar creches e pré-escolas no Brasil.
Apenas 30% das crianças de até 3 anos cadastradas no CadÚnico frequentam creches, enquanto 72,5% das de 4 e 5 anos estão na pré-escola, etapa obrigatória da educação básica.
A pesquisa cruzou dados do CadÚnico e do Censo Escolar de 2023, mostrando que desigualdades regionais e sociais influenciam quem consegue estudar.
A situação é mais crítica no Norte, com apenas 16,4% das crianças de baixa renda na creche, seguida pelo Centro-Oeste (25%) e Nordeste (28,7%).
Sudeste e Sul apresentam números melhores, mas ainda abaixo do ideal. Fatores como raça, gênero, deficiência, renda e local de moradia afetam o acesso.
Crianças não brancas, meninas e aquelas com deficiência têm menos chances de frequentar creches e pré-escolas. Famílias com emprego formal ou beneficiárias de programas sociais, como Bolsa Família e BPC, têm maior probabilidade de matricular os filhos.
Mariana Luz, presidente da Fundação, ressalta que a educação infantil é essencial para o desenvolvimento das crianças e pode melhorar toda a trajetória escolar.
“O acesso desigual mostra que quem mais precisa é quem menos consegue chegar à escola. Garantir creches para todos é combater a desigualdade desde o início da vida”, afirma.
O estudo reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem crianças em situação de vulnerabilidade e promovam equidade na educação infantil, considerando raça, gênero, deficiência e condições socioeconômicas.
Fonte: Agência Brasil
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