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Ângelo Guarçoni Júnior, o Giló, falou sobre a redução dos repasses no Fundeb. Foto: Facebook/Giló

Prefeito de Mimoso do Sul, Giló afirma que não vai disputar a reeleição em 2020

Erika Santos

O prefeito de Mimoso do Sul, Angelo Guarçoni Júnior (MDB), o Giló, afirmou que não tem planos de disputar a reeleição no ano que vem. Para ele, chegou a hora de passar a bola para os mais novos.

“Estou decidido a não disputar a reeleição. Tomei essa decisão pessoal, familiar, de não querer mais. Acho que a minha contribuição já foi dada”, afirmou o prefeito, de 60 anos.

Durante o mês de setembro, a prefeitura foi alvo de dois protestos por falta de pagamento. O primeiro deles foi o atraso nos beneficios de aposentados e pensionistas do município. Já o segundo foi a paralisação do transporte escolar por uma semana.

Aposentados

A prefeitura tem enfrentado dificuldades para pagar aposentados de pensionistas do Instituto de Previdência do município.

No mês de setembro, o pagamento chegou a atrasar por 10 dias e foi necessário recorrer a receitas extras decorrentes de cotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e de uma parcela do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para completar o montante necessário para realizar o pagamento.

A demora foi alvo de queixas dos inativos, que fizeram um protesto no último dia 11, em frente à sede da prefeitura. Na ocasião, Giló informou que o atraso se deu porque os recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) não cobriram o aporte necessário para realizar o pagamento.

“Em 2015, existiam 130 aposentados. Hoje estamos chegando a 360 aposentados. Em 2016, o aporte repassado para pagamento dos aposentados era da ordem de R$ 2 milhões. Em 2017, passou para quase R$ 4 milhões. Em 2018, ficou em R$ 5 milhões. A previsão deste ano é chegar a quase R$ 6 milhões com recursos próprios. Isso vem trazendo uma intranquilidade financeira para o município”, explicou o prefeito.

Leia mais: Falta de transporte escolar deixa alunos sem aulas em Mimoso do Sul

Nesta entrevista ao Portal Dia a Dia ES, o prefeito fala das dificuldades que vem enfrentando com a redução nos repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e de sua decisão de não disputar um novo mandato.

Bate-bola com Giló

Cadeira de prefeito

Eu queria que as pessoas sentassem numa cadeira de prefeito para verem o quanto é grande a responsabilidade do prefeito. De ter que manter as contas em dia, todos os pagamentos em dia, todos os serviços básicos em dia, porque é só pancada que a gente leva. Mas são ossos do ofício.

Giló é o atual prefeito de Mimoso do Sul. Foto: Beto Barbosa

Reeleição

As pessoas me perguntam: Giló, você é candidato à reeleição? Jamais. Eu não quero mais. Eu tô preocupado porque o desgaste é muito grande. É um sofrimento muito grande. Acho que a minha participação eu já dei ao município. Eu fui três vezes vereador, estou no meu segundo mandato de prefeito (2009-2012 e 2017-2020). Então a minha participação já deu. Estou decidido a não disputar a reeleição. Tomei essa decisão pessoal, familiar, de não querer mais. Acho que a minha contribuição já foi dada.

Mais novos

Vou passar a bola para os mais novos. Eles que querem ser candidatos precisam sentir um pouquinho o peso da responsabilidade de ser um gestor público municipal, aonde nós temos um município com uma extensão territorial muito grande, 869 quilômetros quadrados, faz divisa com 7 municípios e com o estado do Rio de Janeiro (com Campos de Goytacazes).

Redução das famílias

Mimoso é um município atípico, aonde temos uma educação implantada para 4 mil alunos, hoje temos 2 mil na rede, quer dizer, o dinheiro que vai para o Fundeb na hora de retornar não me retorna porque não tenho aluno na rede. Não fui eu que quis. É questão que venho acompanhando. Cada dia mais as famílias diminuem de tamanho, isso está comprovado por pesquisas. Antigamente eram 4,5 filhos e meio por família, hoje está chegando a 1,7 filho por família, então a tendência é diminuir cada vez mais. Daí a nossa preocupação.

Dinheiro do Fundeb

Acho que a minha participação eu já dei. Quando falo isso é que além de ter esse problema do Instituto de Previdência, nós estamos com um problema muito sério em relação ao Fundeb. A previsão do Fundeb para o nosso município é de pouco mais de R$ 7 milhões por ano. Nós vamos gastar mais de R$ 10,5 milhões. Então quase todo mês eu tenho que colocar recursos próprios na educação para cumprir compromissos com a educação. São R$ 200 mil todo mês. Então não é só o problema do Instituto de Previdência.

Com a colaboração de Alessandro de Paula

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