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Foto ilustrativa: Pixabay

Doença do beijo e ISTs estão entre as mais comuns no Carnaval

redacao
Redação Dia a Dia

Fevereiro, alegria, muita festa todo dia… Esse verso clássico da música da cantora baiana Ivete Sangalo ilustra bem o Carnaval no Brasil. No Espírito Santo, os blocos de rua arrastam multidões, as festas em casas também. No meio desta diversão toda os cuidados com a saúde não podem ser deixados de lado, orienta a médica infectologista do São Bernardo Apart Hospital, Marina Da Rós Malacarne.

“Muitas doenças são comuns no carnaval, dentre elas as que se transmite por contato íntimo. Gripes e outros resfriados são transmitidos por via respiratória ao tocar ou beijar uma pessoa infectada”, comenta.

Para evitar o contágio dessas doenças e também das conjuntivites, a recomendação da médica é manter os cuidados de higiene em dia e lavar sempre as mãos com água e sabão ou álcool. “Principalmente após limpar os olhos ou entrar em contato com secreções”, destaca.

Doença do beijo

Para quem aproveita a folia para beijar muito, o alerta fica por conta da mononucleose infecciosa, conhecida como doença do beijo – síndrome causada pelo vírus Epstein-Bar, da família do Herpes.

“A mononucleose é contraída através da tosse, beijo, espirro e objetos levados à boca, como talheres, copos e escovas de dente. Dentre os sintomas, estão dores de garganta, de cabeça, nas articulações e musculares, ínguas pelo corpo, mal-estar, cansaço, falta de apetite, náuseas, febre e calafrios”, comenta.

Marina Da Rós Malacarne é infectologista. Foto: Divulgação

Sexo seguro

O termo DST foi substituído pelo IST, mas o sentido é o mesmo: Infecções Sexualmente Transmissíveis. E o alerta de prevenção também: é fundamental o uso de preservativos em todas as relações sexuais.

“No Carnaval os foliões devem ficar atentos nas infecções sexualmente transmissíveis. Doenças como a tricomoníase, gonorreia, clamídia, cancro mole, herpes, sífilis, HPV, HIV e hepatites virais podem ser consequência do sexo não protegido. Para prevenir esses males, é necessário usar o preservativo em todas as relações sexuais”, orienta a médica.

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas, o Brasil teve um aumento de 21% de novos casos de infecções por HIV entre os anos de 2010 e 2018, indo na contramão da tendência do restante do mundo, cuja média foi um registro de queda de 16%.

Para combater essa epidemia, é possível lançar mão das estratégias de prevenção combinada que, conforme explica Marina, são alternativas complementares para evitar o contágio com o vírus HIV.

“Entre essas estratégias de prevenção combinada, destacam-se o uso do Tratamento como Prevenção (TCP) que faz com que os indivíduos com HIV alcancem um nível de carga viral indectável, reduzindo as chances de transmitir o vírus à outra pessoa; a Profilaxia Pós-exposição (PEP), que é a utilização de medicamento antirretroviral para evitar que o vírus se estabeleça no organismo após exposição ao risco e que deve ser iniciada em até 72 horas após o contato; e a Profilaxia Pré-exposição (PrEP), que é o uso de medicamento antirretroviral por pessoas que não estão infectadas, mas que têm risco de infecção, ele evita que, caso haja contato, o vírus não consiga se estabelecer. Assim como o preservativo, tratam-se de opções no leque de estratégias que compõem a prevenção combinada ao HIV”, explica.

E o coronavírus?

O Ministério da Saúde divulgou comunicado informando que “no momento, não há comprovação que o novo coronavírus esteja circulando no Brasil, portanto não há precauções adicionais recomendadas para o público em geral”.

A infectologista do São Bernardo Apart Hospital destaca que “a grande aglomeração de pessoas num espaço restrito, junto com alimentação majoritariamente inadequada, desidratação e falta de sono, criam as condições ideais para o alastramento de doenças. Isso acaba por facilitar o alastramento de qualquer doença. Então o mesmo cuidado que temos para outros vírus, deveremos usar, caso tenhamos casos de coronavírus no Brasil”. Em resumo, a dica é: cuide-se neste Carnaval!

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