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“Minha preocupação é com meus funcionários”, diz empresária

Empresários e gerentes evitam falar em desemprego e apoiam a decisão do governo, mas já começam a se preparar para o pior em Cachoeiro.
Comércio em Cachoeiro. Foto: Daniel de Paula

Com as lojas fechadas, empresários e gerentes do comércio de Cachoeiro de Itapemirim já começam a se preocupar em como manter os empregados. Eles evitam falar em desemprego e apoiam a decisão do governo, mas já começam a se preparar para o pior.

“O certo é realmente fechar, mas minha preocupação é com meus funcionários. Nossas contas não param. Energia, água, aluguel. Não sabemos como iremos negociar isso”, disse a empresária Graziely Pizetta, 42, proprietária de uma franquia das Havaianas na cidade.

Ela conta que ainda estava se recuperando da enchente que lhe causou um prejuízo de R$ 120 mil.

Na sexta-feira (20), quando as lojas estavam abertas, o comércio já se preparava para a venda da Páscoa e do Dia das Mães. “Os produtos já estavam chegando para o Dia das Mães, que é nossa melhor venda”, ressaltou Grazily.

Veja abaixo a opinião dela e de outros comerciantes e gerentes de lojas.

O que eles dizem

José Carlos Delprete. Foto: Daniel de Paula

“Passamos há poucos dias por um momento difícil de enchente. O pessoal achou que iria começar a se recuperar e agora vai fechar o comércio. As vendas caíram 85% nessa última semana. Depois desse decreto, quem tinha 15% de vendas vai zerar. Já tive que dispensar dois funcionários essa semana.”
José Carlos Delprete, proprietário de loja de móveis

Edvan Cunha. Foto: Daniel de Paula

“Houve uma queda de 50% nas nossas vendas nessa última semana. Eu acho que essa parada no comércio está certa. Esse momento é de preocupação com saúde.”
Edvan Cunha, 46, gerente de uma loja Barezy

Rubens dos Santos. Foto: Daniel de Paula

“Tivemos nessa semana uma queda de 80% nas vendas e os funcionários estão parados na loja. Não falamos em demissão. O que já está certo é que não haverá contratação de novos funcionários pelos próximos 4 meses.”
Rubens dos Santos, 33, gerente da loja Mercadão Moda

Wagner Alves Costa. Foto: Daniel de Paula

“Muita gente já estava assustada desde sábado, mas de segunda para cá tomou conta mesmo. Já tivemos 40% de queda no volume de vendas até hoje. Estamos bem no início da tempestade, então todos estão cientes do sofrimento que está por vir. Nossos funcionários estão tranquilos, mas sabemos que estamos passando por um inverno.”
Wagner Alves Costa, 28, gerente da Lottero Calçados

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