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Você sabe o que é slow fashion e fast fashion e a diferença na hora de comprar?

Alice Batista de Avelar
Alice Batista de Avelar

ARTIGO: Alice Batista de Avelar, advogada, MBA em Auditoria Digital e Direito Tributário, apaixonada por moda e estilo

 

Os lançamentos das coleções e semanas de moda servem como um parâmetro do que vai ser tendência. Anteriormente, quando se via um modelo na passarela, logo após as costureiras os reproduziam. Esse processo demorava bastante, pois tudo era feito à mão. Este foi um impulso para a moda que foi evoluindo até que, em 1990, vimos o surgimento das fast fashion, que nada mais é do que uma moda rápida, tanto em relação à produção quanto para o consumo.
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O que é a fast fashion e quais os impactos para o consumo e meio ambiente?

Com a fast fashion as coleções começaram a ser produzidas em larga escala, as coleções lançadas nas passarelas logo começavam a ser produzidas pela indústria. É perceptível esse conceito, por exemplo, nos lançamentos de coleções nas lojas próximas a nós, ocorrendo lançamento às vezes até semanais. Este modelo teve início da Europa com as grandes varejistas como a H&M, GAP, Forever 21, Zara e Benetton, e rapidamente foi importado para os outros países.
Mas, é essencial nos perguntarmos o preço desse consumo rápido e transitório.
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Primeiramente, é preciso falar que a produção das fast fashion foram direcionadas para o terceiro mundo. Isso porque, nesses lugares, o custo da produção é bem menor, por conta da mão de obra barata e por não haver leis trabalhistas eficientes. O salário de um operário da indústria têxtil em economias subdesenvolvidas é de 2 a 3 dólares por dia.

Anualmente, cerca de 500 bilhões de dólares são jogados no lixo em roupas que praticamente não foram usadas. Cerca de 100.000 toneladas de roupas saem todos os anos do ocidente e vão parar em países como a Índia, onde são recicladas e revendidas como cobertores. Como nem tudo é reciclado, para se ter noção do problema, em 2015, 92 milhões de toneladas de descarte têxtil foram produzidas em todo o mundo. Esses números são assustadores e tendem a crescer com o passar dos anos.

Outro fato importante para ser ressaltado, é que o processo de produção das fast fashion impacta o meio ambiente desde o início, logo no plantio do algodão. Para que a colheita seja mais eficiente, usam-se agrotóxicos nocivos ao meio ambiente.

Além disso, durante a produção, são usados mais produtos químicos, como tintas, que são descartadas no meio ambiente. Para agravar ainda mais os impactos ambientais, insumos sintéticos como o nylon e poliéster não são biodegradáveis e, mesmo após a reciclagem, minúsculas partículas de fibras (plástico) e outros produtos químicos vão direto para os mares.

Slow fashion: O que é? Por que devemos incentivar?

  • O slow fashion chama atenção para:
  • O local em que as peças são produzidas;
  • A consciência ambiental;
  • Preços que incluam custos ecológicos e também sociais;
  • Produção em pequena e média escala;
  • Busca por materiais 100% reciclados;
  • Cultivo de algodão orgânico, ou seja, sem agrotóxicos;
  • Maior proximidade entre consumidores e produtores;
  • Valorização da produção local;
  • Incentivo à produção de handmade (artesanato);
  • Peças feitas para serem duráveis e não facilmente descartadas

O slow fashion é uma forma de ir contra à indústria globalizada e a forma de padronização da moda a partir da produção em larga escala das fast fashion. Nós podemos, por exemplo, dar uma cara nova para as peças que já temos. Outra alternativa é visitar brechós.

A compra de roupas deve ser algo feito de forma pensada e não por impulso. Se pergunte: “Eu realmente preciso disso?”, “Estou comprando porque preciso ou apenas por estar barato?”.

Além disso, o consumo consciente também deve ser praticado. Olhe na etiqueta da peça para saber como ela foi produzida, quais os materiais e se a reciclagem completa é possível.

Neste sentido, evite o uso de fibras têxteis plásticas, como o poliéster e o nylon, que são fontes de micropartículas de plástico. O algodão orgânico deve ser priorizado.

Este debate de moda sustentável é muito importante para que se adote uma nova postura, que leve em consideração a sustentabilidade, tanto econômica quanto ecológica.

 

Alice Batista de Avelar é apaixonada por moda. Foto: Acervo pessoal
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