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Você trabalha muito e duvida da sua capacidade? Cuidado com a síndrome do impostor

foto perfil anete3
Anete Lacerda

Se você se cobra demais, e o tempo todo, e nunca está satisfeita(o) ou segura(o) do resultado do seu trabalho, pode estar sendo vítima de um fenômeno conhecido como síndrome do (a) impostor(a).

“ O que é chamado de Síndrome do Impostor ou da Impostora, é uma desordem de autopercepção, quando a pessoa não consegue, ou não tem autoconhecimento suficiente para se perceber da forma como ela verdadeiramente é”, esclarece a psicóloga Tatielly Baião Bonan, Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental.

Tatielly pontua que a pessoa sofre com a dita desordem porque ela tem várias crenças que diminuem a percepção da capacidade dela e está sempre se sentindo como alguém que não merece estar onde está, alguém que não acredita ter as capacidades que os outros pensam que ela tem.

Em função disso, ela fica o tempo todo achando que vai ser descoberta e que as falhas dela vão ser reveladas. A psicóloga alerta também que ambientes de trabalho com alta competitividade, em que os resultados precisam ser apresentados e as metas precisam ser batidas, favorecem o surgimento e agravamento da situação.

Especialmente se o trabalhador depender de pontuações e avaliações para ser promovido ou ser remanejado na carreira. Mas Tatielly alerta que isto não é exclusividade dos adultos.

Segundo a psicóloga, crianças cujos pais são muito exigentes acabam acreditando que o que fazem nunca está bom, como se nunca fizessem o suficiente e nunca fossem valorizadas.

“Isso pode acontecer todas às vezes em que a pessoa está sobre o olhar do outro, que pode ser um chefe, um colega de trabalho ou qualquer um que vá avaliar ou julgar o trabalho dela. É aquele medo de que descubram que ela não é tão boa quanto aparenta”.

A chamada Síndrome do (a) Impostor (a) pode afetar homens ou mulheres, esclarece. E as consequências são danosas para ambos, pontua.

Ela diz que no ambiente de trabalho existem dois caminhos que podem ser percorridos por pessoas com a Síndrome do(a) Impostor(a).

Num dos caminhos, a pessoa vai se envolver muito no trabalho, trabalhar excessivamente,  porque ela precisa provar o tempo todo que dá conta. Ela tem tanto medo que saibam que ela pode falhar, que é incansável e trabalha exaustivamente.

Na outra ponta, esclarece Tatielly Bonan, a pessoa pode se sabotar e não apresentar projetos, não cumprir prazos, não se expor na empresa com medo de descobrirem o tempo todo que ela não é boa o suficiente.

“ Então ela evita a competição e adia o máximo  possível as ações e tarefas que tem que fazer, para evitar que seu trabalho seja julgado ou avaliado”, destaca.

Resumindo, Tatielly Bonan diz que a pessoa com a síndrome do impostor não reconhece suas qualidades, capacidades e não aceita elogios porque não os reconhece como verdadeiros.

Mais que isso, a pessoa acha que tudo que conquista, tudo que ela tem, os resultados que alcança foram por outros motivos que não a competência na execução do trabalho, que  conseguiu se dar bem porque deu sorte aquele dia, ou acordou inspirada, por exemplo.

“Ela não aprende com os próprios erros, vai se punindo eternamente, só vê características boas nas outras pessoas, não reconhece o próprio valor”.

Mas a psicóloga esclarece também o que a síndrome do impostor não é:  perfeccionismo nem Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).

Segundo ela, não é um perfeccionismo, mas uma percepção distorcida de si mesmo e das suas capacidades e que parte das pessoas pode, sim, desenvolver um sintoma do perfeccionismo.

“Aquele grupo que vai trabalhar demais, se empenhar ao máximo pode desenvolver traços de perfeccionismo. Mas isso não é característico exclusivamente dessa desordem psicológica”.

Também não é TOC, segundo ela, porque tem a ver com a desordem de autopercepção. “Ela cria crenças e ilusões de que é insuficiente”.

E a psicóloga faz um alerta: a pessoa com essas características tem muita chance de desenvolver quadros de ansiedade e de depressão

Terapia

Como esse fenômeno pode acontecer em qualquer fase da vida, o tratamento é a terapia, afirma Tatielly Bonan.

“Na terapia a pessoa aprende a ter autoconhecimento e a ressignificar essa autopercepção distorcida, eliminando as crenças de insuficiência. Também é válido que uma pessoa de confiança possa ajudar o paciente a perceber o quanto ele é bom em seu trabalho, a enxergar suas qualidades. Tudo isso faz parte do tratamento”.

Importante também, enfatiza, incluir atividade física, lazer e aprender técnicas de respiração e meditação, conclui.

 

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