Para desenvolvimento do seu trabalho social, educacional e cultural nos últimos 15 anos, o Programa Casa Verde, idealizado pela Igreja Assembleia de Deus Ministério Hebrom de Cachoeiro e que hoje é gerido pela sociedade civil, tem muitos desafios.

O maior deles, sem sombra de dúvidas, e que é recorrente, é garantir a sustentabilidade financeira da instituição.

Do ponto de vista cultural, a maior dificuldade e grande desafio é que as pessoas reconheçam a Orquestra Sinfônica Sul Espírito Santo (Osses) e todo o trabalho musical como digno de ser apoiado, destaca o presidente da instituição Romário Rosa.

Ele lembra que estamos na época da declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física e que poucas pessoas sabem que existem várias formas de destinação de impostos que podem ajudar as instituições e determinar que o imposto fique no próprio município.

“Temos o Fundo da Criança e do Adolescente, o Fia, e o Fundo do Idoso, esses dois fundos possuem possibilidade de destinação dentro do próprio site da Receita Federal, e com boa vontade parte do imposto pode ser destinado a Cachoeiro, para instituições de nossa cidade”.

Romário desta que a instituição precisa de apoio financeiro, e também que os projetos da Casa Verde e do Tocando em frente sejam enxergados como trabalhos profissionais, interessantes e que trazem retorno.

“Estamos falando principalmente em responsabilidade social porque são crianças, adolescentes e jovens da comunidade que são alcançadas pelo nosso trabalho do Casa Verde”.

O presidente faz questão de pontuar ainda que as pessoas confundem muito e dizem que todo o trabalho é gratuito. “Ele é gratuito para os beneficiários. Eles recebem tudo gratuitamente. Mas tem alguém pagando a conta. Sempre tem”, frisa.

É por isso que Romário diz que a instituição precisa de doadores e de destinadores de impostos.

Tudo porque, segundo o presidente, como qualquer empresa tem suas contas mensais para pagar, o Projeto Casa Verde também tem contas de luz, água, contador, telefone, limpeza, material de limpeza e também de alimentação para produção do lanche para crianças.

“Precisamos aumentar essa rede de voluntários para que possamos ter a sustentabilidade garantida. Este é sempre o maior desafio”, conclui.

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