Policiais militares do 3º Batalhão de Polícia apreenderam em Alegre nesta quinta-feira (9) um veículo com indícios de clonagem. Ele foi notificado no dia 17 de maio na BR 482, em Alegre.
A clonagem foi detectada porque o dono do veículo com a placa original, de Pancas, recorreu de uma notificação que recebeu e garantiu que nunca esteve no local, havendo a possibilidade de ser um clone.
A partir disso, os militares receberam informações e chegaram a um veículo Toyota Corolla de cor branca com as características apontadas estacionado no bairro Santo Antônio, em Jerônimo Monteiro.
O carro seria de uma enfermeira de 45 anos que trabalhava no Posto de Saúde, que foi conduzida à delegacia para esclarecimentos. O veículo foi removido ao pátio credenciado do Detran em Guaçuí, ficando a disposição para perícia.
SAIBA MAIS
Clonagem de placas
Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento é crime, previsto no artigo 311 do Código Penal Brasileiro. A pena é de reclusão de três a seis anos, além de multa.
Quando clonado, o veículo tem o seu conjunto alfanumérico da placa de identificação aplicado em outro veículo. Os caracteres das placas de identificação veicular são exclusivos para cada veículo e o acompanham até a baixa do registro, conforme previsto no artigo 115 do Código de Trânsito Brasileiro.
No entanto, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por meio da resolução nº 670 de 2017, disciplinou o processo administrativo para troca de placas de identificação em caso de clonagem.