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A vida e a morte, a terra e a lua

Kamilla Oliveira Debona
Kamilla Oliveira Debona

Acredita-se que a única certeza que temos é a morte. E mesmo assim, encontramos mecanismo para fugirmos deste destino tão indesejado e horripilante.

Por mais que contestamos, por mais que não buscamos, um dia chegará, na sua forma mais conhecida, ou até mesmo não vista. Morremos sempre um pouco em vários tempos, erros, escolhas e termos. A morte não se limita à passagem deste plano para o desconhecido, e muito menos ao conceito de ser algo triste e indesejado – isso depende de como a notamos e a enfrentamos.

É como o ciclo lunar, sempre está a nos tocar das mais diversas formas, interferindo nos planos, no amadurecimento e na reconstrução – mesmo que não a captamos.

Talvez, isso não seja tão perceptível aos olhos de quem a enquadra na definição de tempo linear, mas se nos conectarmos com nós mesmos, e nos permitirmos enxergá-la como realmente é: cíclica. Quiçá, o peso que a pintamos não seja tão no preto e branco, seja mais vibrante e desconcertante, traga ainda mais incertezas, contudo, passa a fazer parte das estações de nossas vidas, mas forma fixa e definida não há.

A vida e a morte se assemelham com a relação da terra com a lua; por mais que não constatamos – a lua contempla e influencia o eixo de gaia, equilibrando-a e até mesmo moldando-a. Assim, apenas depende da forma como a julgamos, todavia, independentemente disso, o balanço cósmico não se desconfigura por nosso achismo, pois o ciclo da vida sempre se completa e se retroalimenta.

Às vezes sua presença é inegável ou até mesmo imperceptível, mas está lá – a nos marcar e a potencializar nossas jornadas e escolhas, assim como a vida e a morte.

Independentemente de nosso tempo, seu próprio ciclo sempre se reinicia, indiferentemente da dimensão que a traduz e a conecta, sendo: as 13 luas, os 12 meses, ou os 365 dias, nos tocam em qualquer estágio de sua própria morte em vida. Muitos tentam medir isto – com um cálculo somatório simplório e bem rígido: X (idade) + sucesso = objetivo, mas o que não consideram é a própria qualidade e outros atores que tornam a vivência tão única e vibrante.

E com a nossa data de nascimento, que ano após ano, comemoramos, sem nem mesmo percebermos que o tempo não é sequenciado, sendo apenas o ponto de partida para a longa jornada de tantas outras etapas desta peça teatral chamada de existência transitória.

Um roteiro não nos é dado, apenas sabemos a data de nosso aniversário, e seguimos atuando nesta peça, até que as cortinas se fechem e as luzes se apagam. Contudo, não significa o fim, pois o que foi feito aqui, continua a ecoar nos corações remanescentes, e para lá, não sabemos mesmo o que há.

A lua pode ser um símbolo, um lembrete de que vivo estamos, mas a hora e o dia da morte, o nosso último ciclo nesta vida não sabemos. Ainda assim, para onde quer que vamos está a nos contemplar, não há como contestar.

Não nos apeguemos ao medo de que o nosso último ciclo nos defina por tantos outros que vivemos, naquele espaço-tempo, naquele singelo momento, de vivermos e renovarmos o maior interno, ou melhor daquele que acreditamos ser o mais completo de todos, uma espécie de início e fim. Entretanto, com uma visão geral acaba perdendo o sentido já que cíclico e eterno se faz.

Talvez sejamos imortais naquele espaço-tempo, para aquelas pessoas, memórias e época, isso não se perde, se eterniza no espírito dos que ficam, como a lua que se modifica e completa os seus próprios ciclos e os demais, como a terra, que remanesce e dança a ciranda de novos ciclos vividos e concluídos.

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