Magnum Buzatto Marques de Almeida, que foi a júri popular na sexta (02) por agressões contra a ex-namorada, a auxiliar administrativa Mônica Peccini Mardegan, teve o pedido de crime de homicídio qualificado tentado desconsiderado.
O acusado foi condenado por lesões corporais de natureza grave, mas não ficará preso. A sentença é de 2,6 anos de reclusão, dois pela lesão corporal, e seis meses por ter quebrado o celular da vítima.
Ele tem direito ao regime aberto e deverá se apresentar todos os meses à justiça, tem que manter endereço fixo e não poderá se ausentar da comarca sem autorização judicial.
Mônica foi vítima de tentativa de homicídio em 17 de junho de 2017 e está muito abalada com o resultado. Destaca que foi para júri sabendo que precisava dar um basta e seguir em frente porque são quatro anos de luta, sem conseguir viver como deveria.
“No júri tinha mulheres. Então o resultado poderia ser diferente se elas quisessem. A minha sensação é de luta perdida. Penso que muitas poderiam estar esperando uma resposta do júri, quem sabe para poder tomar coragem e fazer uma denúncia”.
SAIBA MAIS SOBRE O CASO
Mônica Peccini Mardegan namorava Magnum Buzatto Marques de Almeida há nove meses, quando, após uma festa, levou socos e mordidas, teve os dentes quebrados, o nariz fraturado, foi jogada do carro em movimento, esganada e ameaçada de ser jogada num açude pelo agressor.
Após as agressões ela conta que ficou oito dias sem conseguir abrir os olhos por causa dos hematomas.
Leia a entrevista completa de Mônica Peccini Mardegan:
https://diaadiaes.com.br/apos-quatro-anos-medo-ainda-persegue-vitima-de-tentativa-de-feminicidio/