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Pedro Augusto passou em primeiro lugar no Ifes. Foto: Acervo pessoal

Adolescente com autismo de Muqui brilha em primeiro lugar no Ifes

redacao
Redação Dia a Dia

Ele tem 14 anos, tem autismo e fez bonito no processo seletivo de Biotecnologia do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), conquistando o primeiro lugar para o campus de Vila Velha.

Morador de Muqui, no Sul do Espírito Santo, Pedro Augusto Morgado Ventura, no entanto, não poderá ingressar no curso, pois acabou de concluir o 8º ano na escola pública Marcondes de Souza, de Muqui e terá de completar o 9º ano, antes de ingressar no ensino médio.

“Foi uma surpresa para mim. Não esperava uma colocação tão boa”, disse o adolescente.

A mãe de Pedro Augusto, Cláudia Morgado, 52 anos, ficou contente com o resultado.

“Deixamos ele fazer a prova apenas por experiência. Ver como era passar por uma disputa. Era só um teste. Foi muito surpreendente o resultado”, disse a mãe, que é dona de casa.

Ela ressalta que o filho é muito dedicado aos estudos e que enfrenta o autismo com muita tranqüilidade, apesar do preconceito. “Ele sofre bullying, mas graças a Deus não está nem aí. Segue adiante”, destacou.

Apae

Pedro Augusto é aluno da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) desde os 2 anos de idade. O assistente social da instituição, Helton de Souza, acredita que Pedro Augusto pode chegar ainda mais longe. “Ele tem uma capacidade ainda desconhecida. Pode chegar muito além do que a gente esperava, superou muito as expectativas”, disse.

Na opinião de Helton, o estudante tem demonstrado ser um defensor da Apae e da causa do autista. “Ele não gosta de ter privilégios por ser autista. Ele luta pelo direito de ser igual. Ele tem orgulho de ser como é, se aceita e defende a bandeira”, explicou.

Depoimento de Pedro Augusto

“Os pais não precisam esconder o filho, por ele ser autista. Ao contrário, devem levá-lo para fazer tratamento junto a um local adequado. Eu, por exemplo, devo quase tudo que sou hoje à Apae, que ajudou muito na construção do meu caráter.

Na minha opinião, os pais não podem perder a esperança. Devem criar esperança e pesquisar sobre o autismo para aprender a lidar com o filho. Eu consigo viver bem com o autismo. Tenho uma vida normal, estudo em escola pública.”

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