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Agroflorestas ganham força como alternativa contra a crise climática

O sistema combina culturas de ciclo curto, como milho e hortaliças, com árvores de grande porte.

A integração entre agricultura e floresta, técnica conhecida como agroflorestal, vem sendo apontada por pesquisadores, governos e ativistas como uma das soluções mais promissoras para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas.

A lógica é simples: produzir alimentos em áreas que também mantêm árvores e vegetação nativa, reduzindo a emissão de CO₂ e fortalecendo a capacidade do solo de reter água.

O sistema combina culturas de ciclo curto, como milho e hortaliças, com árvores de grande porte.

Elas oferecem sombra, regulam a umidade e capturam carbono, ajudando a mitigar secas, enchentes e outros eventos extremos.

O modelo já é adotado em propriedades rurais, áreas degradadas e até em projetos urbanos.

Para o agrônomo Moisés Savian, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a técnica atua em duas frentes: reduz gases que intensificam o aquecimento global e aumenta a resiliência das lavouras.

Ele destaca que a agricultura convencional não resiste às mudanças no regime de chuvas, enquanto sistemas agroflorestais oferecem mais estabilidade e podem gerar renda de forma sustentável.

A prática ganhou visibilidade na COP 30, em Belém (PA), onde o Brasil apresentou iniciativas de “florestas produtivas”.

Foram apresentados casos em que áreas antes degradadas passaram a combinar recuperação ambiental e produção de alimentos.

O governo defende ampliar crédito rural e capacitação para pequenos agricultores, além de incentivar o mercado a apoiar produtos oriundos dessas áreas.

Especialistas reforçam que não existe solução única para a crise climática, mas cada ação que fortalece sistemas de baixa emissão e reduz o uso de agrotóxicos ajuda a criar um futuro mais seguro.

Para Savian, manter a “floresta em pé” é parte fundamental do caminho: um processo lento, contínuo e capaz de transformar áreas improdutivas em espaços que geram renda e protegem o planeta.

Fonte: Agência Brasil

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