A partir do próximo dia 1º de julho, as atividades pedagógicas não-presenciais realizadas nas 444 escolas estaduais passarão a contar como carga horária do ano letivo. A informação foi anunciada pelo governador Renato Casagrande e pelo secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, durante videoconferência com a imprensa na tarde desta quinta-feira (25).
Os estudantes serão submetidos ainda a duas avaliações diagnósticas em julho. A primeira, que irá mensurar o conhecimento dos estudantes antes do início do ano letivo. Já a segunda irá avaliar tudo que foi ensinado ao longo dos últimos três meses, período da pandemia em que o Estado utilizou o programa EscoLAR de atividades não-presenciais.
As duas avaliações serão feitas de forma on-line. Segundo Vitor de Angelo, os alunos que tiverem condições de fazer a prova, serão avaliados. Já os que não puderem poderão ser submetidos ao teste quando as atividades presenciais nas escolas forem retomadas. Estudantes do ensino fundamental só farão esse teste on-line quando as escolas reabrirem e contarão com apoio da equipe pedagógica.
De acordo com Vitor de Angelo, o programa EscoLAR conta atualmente com uma adesão em torno de 70%.
Frequência escolar
A partir de 1º de julho, quando as atividades começarem a contar como carga horária do ano letivo, a frequência dos estudantes também passará a ser monitorada.
“Quando contabilizarmos a carga horária, também monitoraremos a presença dos alunos. Pode reprovar por falta? Depende de uma discussão que ainda faremos com o grupo de trabalho e com outros setores. Mas o monitoramento da frequência será feito”, disse o secretário.
O governador Renato Casagrande disse que no mês de julho ainda não será possível retomar as atividades presenciais nas escolas.
“Estamos vivendo um momento de total anormalidade. Daqui a alguns dias serão 100 dias. Não estamos vivendo situação normal e isso exige medidas extraordinárias, que já foram tomadas. É um passo adiante. Teremos aperfeiçoamento a fazer, mas estamos com uma rede madura para passar a contabilizar as atividades que já estavam sendo passadas. É para estabelecer uma convivência com a pandemia”, disse Casagrande.