“A partir das 18h deste domingo (21), as chuvas que caem intensamente nos últimos dois dias ininterruptamente nas cabeceiras do rio Itapemirim deverão chegar a Cachoeiro de Itapemirim, aumentando o nível do rio Itapemirim”.
Quem informa é a ambientalista Dalva Ringuier, que fez o mesmo alerta em 2020, quando a cidade passou pela maior enchente da história, e a expectativa era de que não houvesse transbordamento, já que as chuvas tinham diminuído na cidade.
Mas Dalva adianta que os estragos provocados pela alta do rio provavelmente não serão da mesma dimensão do ano passado.
Segundo ela a chuva é intensa e já causou estragos em Irupi, Iúna e Ibitirama, além de Castelo, e toda essa água vem para o Itapemirim.
“As chuvas que caem em Cachoeiro não são o problema principal para as cheias. Elas não influenciam nem fazem subir o nível do rio Itapemirim. Elas causam alagamentos em função de falhas no sistema de drenagem”, assegura.
A ambientalista diz que é comum as Defesas Civís dos municípios se equivocarem. “Eles têm informação, mas não têm conhecimento gerado pela experiência que nós temos após tantos anos vendo a história se repetir”, enfatiza.
Outro fator que provoca o transbordamento do Itapemirim, segundo ela, é a maré na foz. “Se estiver baixa as águas descem rapidamente. Se estiver alta, desce lentamente e as cidades ao longo do curso do rio são prejudicadas”, pontua.