Um casal de bancários de Alfredo Chaves resolveu pedir demissão do emprego em busca de saúde, experiências e uma vida mais feliz.
Mirella Nascentes Santos, de 35 anos, e Atílio Faria, 41, de Alfredo Chaves, resolveram viajar o mundo de bicicleta depois que deixaram seus empregos.
O casal, que vive junto há dez anos, entregaram o apartamento em que moravam e partiram rumo aos países asiáticos em fevereiro.
“Segundo ele, o roteiro inicial prevê a saída do Espírito Santo em direção à Bahia, com passagem pela Chapada Diamantina, e de lá seguir para o Pantanal. Pretendem sair do Brasil em direção à Bolívia.
“Queremos cruzar a cordilheira dos Andes. Depois seguiremos para a América Central, Estados Unidos e Canadá, onde vamos pegar um voo para a Ásia”, garantiu Mirella.
A aventureira conta que eles já conheceram 13 países e começaram as aventuras em abril de 2018, em Curitiba, quando percorreram todo sul do país de bicicletas até a “Terra do Fogo”, Ushuaia, na Argentina, que é o extremo mais austral do Sul da América.
“Depois que chegamos ao Ushuaia, seguimos para o Chile e fizemos todas as partes da Patagônia, tanto a chilena como argentina em 8 meses”, completou.
Mirela diz que da capital argentina pegaram um voo para visitar família em Belo Horizonte, e depois foram para Portugal, levando as bicicletas no avião.
Em terras portugueses, pedalaram pelo país, e também pela Espanha, França, Itália, Eslovênia, Croácia, Bósnia, Albânia, Montenegro e Macedônia.
“Voltamos para o Brasil de avião, passamos dois anos trabalhando no Banco do Brasil aqui de Alfredo Chaves e esse final de ano pedimos demissão para finalizar a nossa volta ao mundo de bicicletas. Dessa vez até o nosso cachorro Roque irá nos acompanhar”, enfatizou ela.
Atílio afirmou que até a saúde melhorou depois que ele começou a pedalar mundo afora, e que eliminou 25 quilos e todas as suas taxas melhoraram”.
Mirella e Atílio não têm data definida para terminar as viagens e voltar para o Brasil, mas uma coisa é certa, segundo eles: vão começar esse novo ciclo vivendo uma vida mais “significativa e interessante”.
“Percebemos que a vida é muito curta para passar o dia inteiro numa sala, olhando para o computador, esperando o fim de semana chegar”, disseram. Sem salário, eles juntaram dinheiro e só poderão gastar R$ 50 por dia nas viagens.