Segundo o titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Cachoeiro de Itapemirim, Rafael Amaral, o ex-policial militar, preso na Operação Atol de Ailok que apreendeu 350 kg de cocaína, confessou que a droga seria enviada escondida no meio das chapas de granito.
As chapas foram serradas no meio, para formar um compartimento onde seriam escondidas as drogas.
“Ele confessou a participação e explicou que o entorpecente seria enviado para a Bélgica, escondido em chapas de granito que foram serradas e, posteriormente, seriam lacradas com chapas inteiras, para camuflar a droga, e embarcadas em contêineres em um porto de Vitória” relatou Rafael Amaral.
Já o empresário, segundo o delegado, o empresário assumiu que foi o responsável por intermediar o envio dos 350 pacotes de cocaína para a Europa.
Campana
Por volta das 7h30 da noite de quarta-feira (06), enquanto realizavam a campana, os policiais visualizaram uma carreta bi trem descarregada, ocupada apenas pelo motorista, entrando em um galpão onde funciona a serraria de uma marmoraria, na localidade de Morro Grande e, em seguida, um veículo com dois ocupantes.
Depois de algum tempo, o motorista da carreta passou a “desmontar” parte da carroceria, e junto com os outros dois homens, passou a retirar diversos pacotes que estavam em um fundo falso da carreta, colocando-os no porta malas do veículo branco. Neste momento, os policiais entraram no galpão e deram voz de prisão.
Dois suspeitos foram presos, e o terceiro conseguiu fugir. “Quando verificamos o carregamento, constatamos que tratava-se de cocaína. Eram 350 pacotes, de aproximadamente um quilo cada um. O homem que conseguiu fugir era o motorista da carreta, que já está identificado”, disse o titular da 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, delegado Romulo Carvalho Neto.
Os presos foram autuados em flagrante pelo crime de tráfico internacional de drogas e serão encaminhados ao Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim.
Além da droga foram apreendidos dois automóveis, um caminhão trator e os respectivos reboques, pequena quantidade de dinheiro e aparelhos telefônicos. O entorpecente será encaminhado para incineração. A investigação segue em andamento, para responsabilização de toda organização criminosa.