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As castas dualistas

Ainda que a revolucionária democracia seja o regime político implantado, a mesma ainda não escuta ou enxerga o pobre.
O Tigre Branco. Foto: Divulgação

O filme O Tigre Branco traz diversas reflexões a respeito do mundo e da realidade em que estamos inseridos. Enquanto para alguns os problemas relevantes estão elencados à vida amorosa, à família, à desejada promoção, o próximo destino de uma viagem.

Há pessoas que, imprescritivelmente, resistem pelo mínimo de direito universal e básico da dignidade da pessoa humana. Todavia, a ignorância quanto ao direito ao mínimo nem sempre é perceptível ou alcançável, o que os levam a defender a bandeira mais urgente: a da sobrevivência.

Apesar de a nomenclatura deste princípio ser redundante, com o decorrer do enredo é perceptível que a configuração de quem é considerado como humano é quem possui o poder, e trata os demais como coisas que estão à disposição para que os seus desejos sejam atendidos, pautados na justificativa da predestinação de serem os escolhidos a reinar os espaços, as pessoas e os meios.

Embora o filme tenha destacado a Índia e suas problematizações, a âncora que firma a realidade em tela, por mais que aparentemente se distingue das demais nações, se reconhece, pois até mesmo em outros países a regra básica das castas dualistas se concretiza – os que se alimentam e os que não consomem, desde o mais básico ao mais inusitado, os que controlam e os que são controlados, os que pisam e os que são pisados.

Ainda que a revolucionária democracia seja o regime político implantado, e ser considerada isonômica, há uma releitura de sua utilidade, pois a mesma ainda não escuta ou enxerga o pobre; fomenta a desinformação e o acesso às oportunidades, pois não tolera a transição entre os muros visíveis e invisíveis de qualquer espécie de classe.

A regra é fomentar a conformidade quanto ao desejo de ir e vir para que por mais que as chaves do cativeiro estejam à vista, sejam ignoradas, já que a gratidão deve ser exercida independentemente do contexto vivido.

A educação é mais um mecanismo usado como controle dos que podem ascender ou ao menos compreender o contexto, pois a ignorância é o que mais sustenta o mercado de corpos que se desfazem com o ofício de se manter na prisão mental em devoção a quem “ofertou” a oportunidade.

Qual é a dicotomia que mais se destaca no Brasil? Qual é a dualidade que mais lhe aflige? Qual é a espécie de cativeiro que lhe prende e limita, os muros são visíveis?

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