O governador Renato Casagrande disse nesta sexta-feira (24), durante pronunciamento na internet, que as aulas presenciais nas escolas seguirão suspensas até o dia 31 de agosto. De acordo com o chefe do Executivo estadual, ainda não há segurança que permita a reabertura dos estabelecimentos de ensino, uma vez que eles constituem locais de muita interação.
“Vamos manter as aulas suspensas no Estado até o dia 31 de agosto. Não temos segurança para voltar as aulas ainda. Ficaremos com as aulas suspensas porque a escola é um local de muita interação. Temos preocupação grande com a vida dos alunos, professores, servidores e com aqueles que fizeram isolamento e estão em casa: pais, mães e avós, e que poderiam ser afetados por essa interação na escola”, disse Casagrande.
De acordo com o governador, um protocolo de biossegurança para a reabertura das escolas está sendo discutido e deve ser finalizado até a próxima semana com os municípios, representantes dos estabelecimentos de ensino privado e governo do Estado.
“Precisamos da compreensão dos pais, da comunidade escolar, dos empreendedores que trabalham na educação privada. Que tenhamos paciência. Quem sabe daqui a uns dias a gente possa voltar dentro de um protocolo de funcionamento? Ele deve ser fechado na semana que vem para, quando voltar, voltar dentro de um protocolo, com medição de temperatura, uso de máscara, afastamento dos alunos”, declarou o governador.
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Mandetta
No início da semana, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta defendeu em uma live promovida pela senadora Kátia Abreu a construção de uma solução que permita o retorno às aulas assim que for possível.
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Mandetta disse que é preciso estudar todo um conjunto de medidas para permitir que isso ocorra, a começar pela definição do horário das aulas, a fim de evitar que trabalhadores e estudantes sobrecarreguem o transporte coletivo.
O ex-ministro também destacou que é preciso tomar cuidado com os adultos que trabalham nas escolas, principalmente os que integram o grupo de risco do novo coronavírus, e alertou para a necessidade de cada unidade de ensino ter seu próprio protocolo de biossegurança.