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Ponte Municipal. Observação: a foto não corresponde ao período relatado na matéria. Autor desconhecido

Cachoeiro cobrou o primeiro pedágio do Espírito Santo

redacao
Redação Dia a Dia

Nesta matéria, damos prosseguimento à série sobre a história de Cachoeiro, relatada pelo historiador Gilson de Souza Eleutério, tesoureiro da ONG Amigos do Trem.

Vamos abordar o primeiro pedágio do Espírito Santo, cuja cobrança ocorreu em Cachoeiro dos que fossem atravessar a Ponte Municipal, inaugurada em 1887 e que ligava uma margem à outra do Itapemirim.

A ponte foi uma obra particular, mas foi  a Câmara Municipal, presidida por Carlos Bernardino Maciel, quem decidiu os valores a serem cobrados pelo pedágio.

Abrindo um parêntese, no dia da inauguração o Carlos Bernanrdino deu alforria ao seu escravo André e pagou 600 mil réis pela liberdade da escrava Beatriz, que pertencia ao Doutor Salvador Rizzo, italiano que morava em Cachoeiro.

Voltando ao pedágio, Gilson diz que documentos históricos mostram que os administradores estabeleceram uma tabela. Mas ao contrário do pedágio dos dias atuais, quando apenas os veículos pagam, no pedágio cachoeirense do século passado quem atravessasse de uma margem a outra do rio tinha que pagar.

E havia diferença no valor se a pessoa estivesse calçada ou descalça. E a tabela detalhava muito bem os valores. Pessoas calçadas pagavam 60 réis apenas para uma travessia. Para ir e voltar o valor era de 100 réis, informa o historiador.

Por cabeça de gado, a cobrança era de 120 réis. Se o dono do animal fosse passar com mais de uma cabeça, pagava 100 réis por cada.

As aves também não ficaram de fora da cobrança do pedágio. Se fossem conduzidas ou tocadas, o proprietário teria que pagar 20 réis por cada uma.

E agora finalmente chegou a vez dos “veículos”. Carros de boi com eixo fixo carregados pagavam 1 mil réis. Com eixo móvel a cobrança era de 1.500 réis para os carregados e 600 réis para os vazios.

Carroças com duas rodas carregadas pagavam 500 réis. Vazias, 200 réis. Os carrinhos liteira (cadeiras portáteis sustentadas por duas varas e levadas por homens ou animais de carga) de duas rodas pagavam 500 réis.

Para quem pensa que as carrocinhas de mão tinham isenção do pedágio, enganou-se. Elas pagavam 500 réis para cruzar de uma margem à outra do rio.

Finalmente, qualquer pessoa que atravessasse a ponte carregando mais de 10 kg de café ou outro produto teria que pagar 10 réis.

Na nossa próxima matéria vamos abordar a implantação das ferrovias, mais uma vez com informações do historiador Gilson de Souza Eleutério.

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