Acabou rendendo tanto para Alexandre de Itaoca (PSB), quanto para o vereador Léo Camargo (PL) o desentendimento ocorrido na terça-feira (24), na semana passada, durante sessão na Câmara Municipal.
A Câmara recebeu a representação do corregedor, vereador Juninho Corrêa (PL), solicitando a criação de uma Comissão Processante de Ética e Decoro Parlamentar para apurar eventual quebra de decoro cometida pelos dois vereadores.
A comissão será formada pelos vereadores Ely Escarpini (PV-presidente), Ary Corrêa (Patriotas-relator) e Mestre Gelinho (PSDB-membro).
A partir de agora os dois vereadores deverão apresentar defesa escrita em prazo não superior a três sessões ordinárias.
Na fase seguinte, o relator devera emitir parecer para apreciação da Comissão de Ética.
Segundo a Câmara, os vereadores podem sofrer punições que variam de advertência a perda do mandato.
Ainda, de acordo com a Câmara, no caso de ser confirmada a prática de infrações puníveis com perda temporária do exercício do mandato ou perda definitiva do mandado, o relatório será encaminhado ao plenário para votação nominal e por maioria simples, o que deverá ocorrer até 60 dias após o seu acolhimento.