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Caminhões de transporte de rochas parados no Sul do ES no último dia 12. Foto: Divulgação

Caminhoneiros do setor de rochas do ES ameaçam fazer nova greve ainda nesta semana

Andréia Pegoretti

Os caminhoneiros do setor de rochas do Estado ameaçam fazer uma nova paralisação nas estradas ainda nesta semana exigindo a padronização na fiscalização sobre a amarração das cargas nas carretas.

Seria a segunda mobilização da categoria em menos de três semanas. A primeira teve início no último dia 12 e foi suspensa após  uma trégua de sete dias ser acordada pelos profissionais em uma reunião entre eles e representantes da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério Público Federal (MPF), na sede da PRF, no dia 14, em Vitória.

Banner com a lista de reivindicações da categoria foi colocado às margens de estrada na última paralisação

“Era para ter ocorrido uma nova reunião na quarta-feira passada (21), mas não teve. Eles não quiseram. Nem a PRF nem o MPF. E nas rodovias ainda estamos vendo os mesmos problemas”, argumentou nesta segunda (26) Alan Dias Parada, 49, porta-voz da categoria.

Leia mais: Caminhoneiros do setor de rochas do ES prometem trégua na greve por 7 dias

O representante dos caminhoneiros disse  que o grupo pretende, ainda nesta segunda-feira (26), procurar um advogado para contar com o apoio jurídico em seus protestos.

“Estamos querendo fazer um sindicato ou uma cooperativa e contratar um advogado. [Essa entidade] Englobaria o pessoal do Estado todo. Iríamos até parar hoje [nesta segunda-feira], mas decidimos correr atrás de um advogado. Na outra mobilização, só contamos com a gente mesmo, os motoristas. Tem de parar de novo, não tem como. No posto da Serra, de quinta para sexta-feira passada, ficaram 12 carros presos por causa da amarração. E as travas da frente e de trás não encostavam nos blocos. Vai ter de tirar os blocos de cima e colocar na caçamba. Como bota na caçamba?”, questionou.

O caminhoneiro acrescentou que espera uma adesão de 80 a 100 motoristas, ao menos, em um novo protesto. “Só no nosso grupo de WhatsApp, somos 178. O advogado falará se é melhor parar de novo ou procurar a Justiça”, comentou.

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Alan afirmou que a fiscalização não vem permitindo a amarração por cima dos blocos, o que, segundo ele, é inviável. “Não tem como amarrar para o lado. Dependendo da altura do bloco, tem de ser por cima mesmo. Por exemplo, um bloco de 50 centímetros, não tem como amarrar pela lateral.”

 PRF e MPF respondem

Procurada pela reportagem do portal Dia a Dia ES, a PRF informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que não pretende no momento fazer nova reunião com a categoria. Sobre a fiscalização, disse que seguirá “o  que consta nas recomendações da Procuradoria da República, sobre os dormentes de madeira (barrotes), que foram encaminhadas tanto para o Sindirochas , quanto para  a liderança dos  motoristas”.

Já o Ministério Público Federal informa que está aberto a participar de novas reuniões. No entanto, salienta “que não vê possibilidade jurídica de atender a algumas das reivindicações, como foi informado em despacho proferido no procedimento próprio”, assinado pelo procurador da República André Pimentel Filho.

Demandas

Os caminhoneiros reivindicam que a fiscalização da amarração das rochas nas carretas seja padronizada, além de uma definição para a forma correta de travamento dos cavaletes e liberação de licença para a utilização de nove eixos. Os motoristas também cobram um maior controle nas pedreiras para combater a fabricação de blocos fora do padrão. E querem ainda participar de reuniões para discutir esses tipos de mudanças.

Leia mais: Caminhoneiros do setor de rochas paralisam atividades em estradas do Sul do ES

Na primeira greve, os motoristas ficaram parados em cinco pontos de concentração em Cachoeiro (Rodovia do Frade), um em Baixo Guandu e um em Colatina. Estradas de Vargem Alta, Atílio Vivácqua e Castelo também registraram paralisações. As pistas das rodovias de todas elas, no entanto, não foram bloqueadas.

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