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Canal do Pinto. Foto: Alessandro de Paula

Canal do Pinto, um rio artificial feito por escravos

Alessandro-29-09
Alessandro Araujo de Paula

No interior de Itapemirim existe um rio artificial, construído há mais de 130 anos com mão-de-obra escrava para ligar as colônias italianas, suíças e libanesas de Rio Novo do Sul ao litoral.

Ele era navegável no passado. Hoje, no entanto, está esquecido. Pouca gente conhece, a não ser moradores da região que utilizam suas águas para irrigação das plantações ou para um refrescante banho.

Não é exagero dizer que sua construção foi semelhante a uma obra faraônica. Segundo alguns pesquisadores, na época cerca de 1 mil escravos trabalharam no canal até deixa-lo navegável.

A obra foi comandada pelo engenheiro português José Pinto Paca, daí o nome Canal do Pinto.

Diariamente, barcos levavam e traziam mercadorias e passageiros entre as colônias de Rio Novo e o Porto da Barra, que pertencia a Itapemirim na ocasião. Com a emancipação, hoje a área do porto pertence a Marataízes.

Alguns moradores da região defendem a revitalização do canal para estímulo ao turismo. Apesar de assoreado, o canal permite a navegação de pequenos barcos.

O rio artificial passa por mangues e propriedades rurais. Perto da foz, existem monumentos históricos como o Palácio das Águias e o Trapiche.

José Rubens foi um grande entusiasta do Canal. Foto: Alessandro de Paula

Também perto da foz, o pequeno rio, com suas águas claras e quentes, forma um local atrativo para o banho. É nesse ponto que, aos finais de semana, muitos moradores vão se refrescar ou simplesmente fazer piquenique ou jogar bola.

O jornalista e professor José Rubens Brumana, que morreu em 2020, foi um dos grandes entusiastas do Canal do Pinto. Para ele, a região está perdendo uma excelente oportunidade de explorar turisticamente o local.

Área para futebol e piquenique. Foto: Alessandro de Paula

 

Como chegar

Para chegar a esse ponto é preciso atravessar a ponte da Barra de Itapemirim e procurar a comunidade de Pontal, às margens da Rodovia do Sol (ES-060). A comunidade conhece o local como “O Lauro”. A água normalmente é rasa e morna, com bancos de areia no fundo.

O caminho para “O Lauro” é um atrativo a parte, com exceção do entulho que algumas pessoas insistem em depositar na entrada da trilha. A caminhada de cinco minutos é por uma trilha dentro de uma pequena mata formada por vegetação de restinga, ao som de pássaros.

Canal do Pinto. Foto: Alessandro de Paula
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