A Secretaria Municipal de Finanças da Prefeitura de Vargem Alta calcula que o prejuízo da cidade causado pelo temporal do dia 17 de janeiro que causou destruição na cidade pode ultrapassar R$ 22 milhões, incluindo prédios públicos inundados, casas de moradores, além dos aluguéis sociais e auxílios imediatos para os desalojados.
“Quando tem o desastre, temos 15 dias para prestar as informações e fazer os requerimentos para a legalização dos decretos de emergência e de calamidade pública. Aqui, em Vargem Alta, conseguimos fazer isso com mais agilidade devido ao rápido empenho do governo do Estado, que logo decretou para todos os municípios afetados”, afirma o secretário municipal de Finanças, Frederico Rodrigues Silva.
Ele explica ainda todas as etapas que o Executivo terá que cumprir para buscar os recursos.
“Temos de preencher o Formulário de Informação do Desastre, o FIDE, e ele exige três fases para podermos receber as verbas do governo. Já estamos na fase dois, que é uma de médio prazo, a qual compreende quantificar a quantidade de desalojados, aluguéis sociais e emergências que precisam ser realizadas para depois, na terceira fase, que é a fase de restabelecimento, conseguirmos as transferências de dinheiro”, detalha.
Enxurradas
De acordo com informações do Comando de Operações, as enxurradas atingiram o prédio e equipamentos da Prefeitura Municipal, do Polo Municipal da UAB, da Unidade de Saúde de Vargem Alta; da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).
Também ficaram inundados o Ginásio Poliesportivo Municipal, o Centro de Convivência do Idoso; o Abrigo Glauber Coelho, o Campo Bom de Bola, a Praça Saudável, as escolas municipais Alzira Gomes e Pedro Milaneze Altoé, as novas instalações da Centro de Educação Infantil (CEI) Valeu de Lua e 17 automóveis da frota da Secretaria Municipal de Educação, entre outros.