Os últimos dias de chuvas fortes em boa parte do Estado acenderam um alerta entre os serviços de saúde: o de um possível aumento no número de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
Responsável pela transmissão de doenças, a fêmea do mosquito deposita seus ovos nas bordas dos recipientes com água parada. A incidência de altas temperaturas combinada com o contato com a água fazem os ovos eclodirem, permitindo que a espécie de prolifere.
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Para evitar a proliferação das doenças, é preciso que ações simples de limpeza sejam realizadas semanalmente como: limpar o quintal, colocar garrafas vazias de cabeça para baixo, vedar bem as caixas d’água e eliminar o lixo em locais adequados. Com isso, o ciclo de reprodução do mosquito é interrompido e evita o aumento de casos no Estado.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na última quinta-feira (18), o Espírito Santo registrou entre os dias 3 de janeiro e 13 de fevereiro 1.011 casos de dengue, 392 casos de chikungunya e 132 casos de zika vírus.