Muitos pacientes que fazem a bariátrica sabem que ainda existe um longo caminho a ser percorrido, principalmente em relação a pele que pode acabar sobrando no corpo.
Caso você esteja neste processo de pós-cirurgia ou pensando em realizar a sua, é essencial conhecer o que esperar do depois.
De maneira simples, a cirurgia bariátrica é definida como a técnica que visa reduzir o estômago com foco em proporcionar a perda de peso.
Mesmo que seja considerada uma opção para muitas pessoas, esse tipo de procedimento é considerado de risco e última opção, ou seja, depois de o paciente já ter tentado de todas as formas emagrecer.
Como resultado, é um procedimento mais comuns em obesos, como no caso da obesidade mórbida.
Frequentemente, a cirurgia é recomendada quando o paciente tem uma limitação física que o impede de garantir a qualidade de vida.
Exemplo disso são aqueles que não conseguem mais sentar em uma cadeira, viajar de avião ou mesmo se locomover dentro de casa.
Nesses casos, a prática física é bastante limitada e não garante resultados promissores.
A cirurgia também é indicada quando o paciente corre o risco de morte iminente ou de morbidades relacionadas à doença, como fraturas, dificuldades respiratórias, infartos, osteoporose severa, entre outras.
Devido às mudanças de hábitos alimentares e genéticas do último século, a obesidade é uma doença cada vez mais comum e fatal.
Tanto que já existem casos de adolescentes que realizam o procedimento, já que a idade mínima passou a ser 16 anos.
O que acontece após a bariátrica?
Existem diversos tipos de cirurgias bariátricas e apenas um profissional capacitado é capaz de avaliar e escolher a melhor opção.
Depois que o procedimento escolhido for realizado, o paciente sente menos fome e é capaz de comer menos, o que já contribui para a perda de peso rápida.
Além disso, existe uma dieta específica para o pós-operatório, que estimula o emagrecimento saudável e é composta inicialmente por líquidos, com alimentos sólidos sendo inseridos aos poucos.
Em suma, você acabar perdendo uma grande quantidade de peso em um espaço curto de tempo.
Dessa maneira, o seu corpo não é capaz de acompanhar as mudanças e os tecidos não possuem a elasticidade necessária para “voltar”.
O resultado disso é a flacidez e a sobra de pele.
Vale ressaltar que após a liberação médica, o paciente precisa começar a fazer pequenos exercícios, como caminhar, mover pernas e braços, entre outros.
Cirurgia de retirada de pele
Segundo diversos especialistas, após realizar a cirurgia, o paciente emagrece facilmente dentro de um prazo de mais ou menos doze meses.
Dessa maneira, a recomendação é esperar que o peso se estabilize para fazer a retirada de pele.
Assim, são maiores as chances de retirar todos os excessos de tecido e conseguir se livrar de marcas e a conhecida pelanca.
Depois dessa estabilização, que pode variar de paciente para paciente, são três os procedimentos possíveis:
Abdominoplastia
A abdominoplastia é um dos procedimentos mais conhecidos do mercado de cirurgias plásticas bem como o mais conhecido para pacientes pós-bariátrica.
Esse procedimento funciona através da eliminação e retirada de excessos de pele concentrados na região do abdômen, que é uma das maiores áreas de contração de tecido flácido depois de emagrecer muito.
Ao mesmo tempo que tira toda a pele que está sobrando, a abdominoplastia também elimina as estrias, que são comuns em pacientes que precisaram fazer a redução de estômago.
Vale dizer que, após a abdominoplastia, o paciente vai notar uma redução drástica na balança, já que aquela pele também tinha o seu peso.
Braquioplastia
A braquioplastia começou a se popularizar no mercado de plástica a pouco, mas já fazia parte da realidade de paciente bariátricos.
Também conhecida como lifting de braços, a braquioplastia tem como objetivo a eliminação dos tecidos que ficam entre axila e cotovelo, o famoso “tchauzinho de vó”.
É comum que pacientes obesos que passam pela cirurgia bariátrica acabem com um excesso de pele nos braços, bem como estrias que marcam quase toda a pele que foi esticada ao longo dos anos.
Através desse procedimento, todo esse tecido é retirado e você vai ter novamente um braço comum e fino, como deveria ser.
Cruroplastia
Chamado também de lifting crural, a cruroplastia é uma das cirurgias plásticas menos conhecidas dessa lista.
Na cruroplastia, a área de foco são as coxas, que são uma zona de perigo para pacientes obesos.
Geralmente, as coxas de alguns pacientes assumem proporções tão grandes que tornam a locomoção quase impossível.
Também é nessa área onde o cuidado deve ser redobrado, já que podem ocorrer a necrose de alguns tecidos.
Afinal, quanto maior o peso, mais dificuldade o corpo tem de movimentar o sangue para as extremidades corporais, como os pés e dedos.
Em todo caso, a cruroplastia é realizada após o emagrecimento e estabilização do paciente, removendo o excesso de pele das coxas, que geralmente se acumulam próximas ao joelho.
Também é a melhor opção para a remoção de áreas com estrias, machucados e assaduras.
O que acontece depois
Depois de emagrecer e fazer a abdominoplastia, braquioplastia e cruroplastica, é essencial que você já tenha mudado seus hábitos.
Portanto, a recomendação é manter uma dieta equilibrada e prática física, evitando o ganho de peso.
Afinal, nenhuma dessas cirurgias funciona a longo prazo e depende de você manter o resultado que foi conquistado com todos esses procedimentos.
Então, siga as recomendações médicas e nutricionais e esteja sempre atento.
A cirurgia de retirada de pele é composta por três procedimentos após a bariátrica, sendo a abdominoplastia, braquioplastia e curoplastia.
De maneira geral, o foco é retirar o excesso de pele, depois de ter o peso estabilizando, das regiões do abdômen, braços e coxas, garantindo a liberdade, autoestima e qualidade de vida.