Maior empresa do ramo frigorífico da Região Sul, com 1,2 mil funcionários, a Cofril se prepara para expandir suas atividades e alcançar outros estados, começando pelo Rio de Janeiro.

De acordo com o presidente da empresa, José Carlos Correa Cardoso, para alcançar outros mercados, a empresa vai ampliar sua indústria em Atílio Vivácqua, um investimento estimado em R$ 20 milhões.

Com a ampliação do parque industrial, José Carlos pretende aumentar sua produção de embutidos, como mortadela, salsicha, hambúrguer, presunto e a linguiça para churrasco, o carro chefe da empresa. A indústria abate diariamente 600 suínos.

“Hoje a Cofril atende aos 78 municípios capixabas e só não estamos em outros estados, pois nossa produção é limitada. Precisamos de uma área industrial maior para alcançar outros mercados”, destacou.

A meta do empreendedor é concluir as novas instalações no prazo de dois anos. Para o investimento, a Cofril deverá contar com financiamentos bancário. Ele disse, no entanto, que mantém cautela em função da atual crise política e aguarda a eleição do novo presidente.

Com o crescimento da Cofril, Atílio Vivácqua passou a ser um dos poucos municípios em que a maior empregadora não é a prefeitura. A indústria emprega somente na cidade 800 trabalhadores, enquanto a prefeitura tem 661 funcionários. Os outros 400 empregados estão nas unidades de Cachoeiro e nas granjas.

A história da Cofril

A empresa atua no ramo alimentício desde 1987 com produtos de suínos, ovinos e derivados de aves e bovinos. A indústria possui instalações em Cachoeiro de Itapemirim, Itapemirim, Atílio Vivácqua e Vargem Alta.

Comerciante nascido no Rio de Janeiro, Cecílio Corrêa contava com a ajuda de alguns dos seus oito filhos para tocar seus negócios na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, no bairro que hoje se chama Aeroporto.

Em 1986, Antônio César e José Carlos conversaram com o pai e tomaram a frente do frigorífico. Mais adiante, Elson Corrêa entrou na sociedade com o transporte, surgindo a Cofril no ano seguinte.