Acordava de manhã, arrumava o cabelo e se coloria de corpo inteiro.
Mas, por detrás daquelas cores, estavam cicatrizes e feridas disfarçadas.
Suas emoções eram deixadas no porta joias, dentro de casa.
Sua nudez era invisível aos olhos coloridos.
Mas era perceptível aos olhos incolores.
Talvez porque eles enxergavam a vida com mais realidade.
Sem se deixar levar pelas tintas falsas.
Se preocupava em manter a cor brilhante ao longo do dia.
Mas, muitos tentavam tapar o sol para que realmente a cor dela se apagasse. Era
um problema toda vez que isso acontecia.
Pois sua nudez não era mais escondida.
E as feridas não passavam despercebidas.
Nesse momento, as emoções fugiam do porta jóias.
E magicamente se instalavam em seu coração.
Melancólico, seu rosto ficava.
Ela não queria contar mentiras.
Mas também sabia que o mundo não precisava de suas feridas.
Então, de repente, aparecia um pintor. Trazendo a cor apagada.
E qual não era o sorriso no rosto.
De ver as suas cores novamente restauradas.
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