Durante mais uma edição da Operação Cavalo de Aço, realizada nesta quarta-feira (6) na Avenida Beira Rio, o comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, Tenente-Coronel Nério Pereira, fez um alerta preocupante.
Ele lembrou que informar sobre ações policiais em grupos de WhatsApp pode ajudar criminosos e colocar pessoas inocentes em perigo.
A operação, realizada em conjunto com a Guarda Civil Municipal (GCM), tem como foco a fiscalização de veículos, principalmente motocicletas com escapamentos barulhentos e adulterados, além de outras irregularidades administrativas.
O comandante informou que desde o início de julho já foram removidos 25 veículos com irregularidades — e, no acumulado de 2025, são 81 apreensões, mostrando a intensificação do trabalho no último mês.
Mas o que preocupa, segundo Nério Pereira, vai além das infrações de trânsito.
Segundo o comandante, a polícia já identificou a existência de grupos que compartilham, em tempo real, informações sobre onde estão acontecendo blitzes e fiscalizações.
O Tenente- Coronel alerta que quando alguém avisa sobre uma operação, pode estar alertando um criminoso, seja ele o autor de um roubo, de um furto, ou até alguém indo cometer um homicídio.
“O cidadão precisa entender que ao fazer isso, ele está facilitando a fuga de quem pratica crimes contra o patrimônio ou contra a vida, inclusive de familiares ou amigos seus”, explicou.
O comandante destaca que além de prejudicar o trabalho da polícia, esse tipo de atitude compromete a segurança de toda a população.
“Pessoas que agem de forma honesta, e que desejam viver em uma cidade mais segura, também são impactadas, pois os criminosos conseguem se antecipar às ações da polícia e escapar da fiscalização”, enfatizou.
E ele faz um alerta: “Isso é grave, e pode ter consequências legais. Quem for identificado será encaminhado à Polícia Civil e poderá responder por obstrução da Justiça ou até favorecimento pessoal”, reforçou o comandante.
Motopatrulhas treinadas para agir
A operação desta quarta contou ainda com o apoio das motopatrulhas do 9º Batalhão, composta de policiais militares capacitados que atuam especificamente em situações em que condutores tentam fugir da blitz.
“Fugir é inútil. Nossos policiais estão treinados para agir com rapidez e segurança, preservando a integridade de todos na via. Se houver perigo de dano, eles vão agir com rigor”, afirmou.
O comandante do 9º Batalhão destacou que a Operação Cavalo de Aço tem sido uma importante aliada no combate à poluição sonora e ao desrespeito às leis de trânsito, mas também é uma ferramenta de segurança pública.
“Por isso, a colaboração da população é fundamental — não apenas com o respeito às leis, mas também com atitudes responsáveis”, conclui.
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