Mesmo com ajustes no mercado de trabalho, os setores de comércio e serviços do Espírito Santo tiveram bom desempenho em outubro e criaram mais de 2.200 empregos com carteira assinada.
Esses setores continuam sendo os principais responsáveis pela geração de trabalho no estado.No total, foram abertas 2.299 vagas formais: 1.291 no comércio e 1.008 nos serviços.
O resultado é a diferença entre contratações e demissões feitas no mês. Os destaques ficaram para o comércio varejista.
O segmento criou 721 vagas principalmente em supermercados e lojas de roupas, e para os setores de alojamento e alimentação, com 727 novos postos, impulsionados pelo aumento da demanda no fim do ano.
Os dados são do Connect Fecomércio-ES, com base nas informações do Caged, do governo federal.
De acordo com André Spalenza, coordenador do Observatório do Comércio da Fecomércio-ES, o comércio e os serviços ajudam a manter o equilíbrio do mercado de trabalho capixaba.
Mesmo em períodos mais difíceis, esses setores continuam contratando e reduzem os impactos negativos de outras áreas da economia.
Com o resultado de outubro, o Espírito Santo chegou a 931.941 trabalhadores com carteira assinada, um crescimento de 1,7% em comparação com outubro de 2024.
Nesse período, o comércio cresceu 2,5% e os serviços, 2,2%, sendo os setores que mais expandiram o número de empregos.
Nos últimos 12 meses, o setor de serviços foi o que mais gerou vagas, com 9.425 novos empregos. O comércio veio logo depois, com 5.797.
Juntos, esses dois setores responderam por cerca de 90% das novas vagas criadas no estado.
Entre os municípios, Vila Velha liderou a geração de empregos em outubro, com 547 vagas, seguida por Cariacica (354) e Vitória (286).
A região metropolitana, no total, teve saldo positivo, mesmo com resultados diferentes entre as cidades.
De janeiro a outubro, o Espírito Santo criou 22.561 empregos formais, mantendo crescimento ao longo do ano. Esse avanço acontece em um cenário de mercado de trabalho aquecido.
Segundo a PNAD Contínua, a taxa de desemprego caiu para 2,6% no terceiro trimestre de 2025, a menor desde 2012. O número de pessoas sem trabalho ficou em 54 mil.
Segundo Spalenza, o estado está próximo do pleno emprego, o que significa que a maioria das pessoas que procura trabalho consegue se recolocar rapidamente. Por outro lado, isso torna mais difícil para as empresas encontrarem mão de obra disponível.
Apesar do bom desempenho do comércio e dos serviços, outros setores tiveram queda em outubro. A indústria fechou 1.562 vagas, a construção perdeu 810 postos e a agropecuária, 223. Por isso, o saldo total do estado foi negativo em 296 empregos em relação a setembro.
A pesquisa completa está disponível no site www.portaldocomercio-es.com.br.
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