Uma frase muito dita é que brasileiro não desiste jamais, algo que faz muito sentido quando observada a trajetória de algumas pessoas, como é o caso do prefeito eleito de Castelo, João Paulo Nali (PTB).
Foram seis disputas eleitorais nos últimos oito anos até alcançar sua primeira vitória.
Nali tentou uma vaga na prefeitura pela primeira vez em 2012, ficando em segundo lugar com 39% dos votos. Tentou novamente em 2016 e mais uma vez não conseguiu.
Na eleição suplementar de 2019, em função da cassação do então prefeito Luiz Carlos Piassi (MDB), ele volta a disputar a prefeitura, e conseguiu o segundo lugar mais uma vez.
Além disso, João Paulo Nali tentou duas vezes para deputado estadual, em 2014 e em 2018, com boa votação em Castelo, mas insuficiente para alcançar uma cadeira na Assembleia Legislativa.
Até que nesta eleição de 2020, Nali emplacou sua primeira vitória, com 33,07% dos votos, pouco mais de 1 mil votos acima do segundo lugar o atual prefeito Domingos Fracarolli (PSDB).
Advogado, com pós-graduação em administração pública e direito tributário e MBA em administração pública e gestão de cidades, Nali explica que representa um grupo de pessoas apartidárias que visa a melhoria da cidade.
“É um grupo formado por pouquíssimas pessoas que tiveram algum mandato. A maioria é de empresários, comerciantes e outros trabalhadores. É um projeto de sociedade civil, com o objetivo de mostrar uma nova realidade para a cidade”, afirmou Nali.
Assim que assumir a cadeira de prefeito, Nali diz que tem dois focos principais para trabalhar, um deles é a reestruturação da saúde. E o outro, é no enfrentamento das enchentes.
“A população enfrenta dificuldade, aguardando muito tempo para conseguir fazer exames, consultas ou cirurgias. Precisamos mudar isso”, disse. Com relação à enchente, Castelo sofreu a pior de sua história e temos que preparar a cidade, em janeiro.
Outras ações anunciadas por Nali é a reorganização da máquina pública. Para isso, ele pretende investir na informatização e reduzir custos, cortando regalias e gastos desnecessários.