Os dois maiores navios em atividade da Marinha do Brasil estão parados na orla de Itapemirim para manobras militares, o Porta-Helicópteros Multipropósito (PHS) Atlântico e o Navio Doca Multipropósito (NDM) Bahia.
A reportagem do Dia a Dia foi convidada a conhecer um deles, o NDM Bahia, que é o segundo do país, com 168 metros de comprimento, onde está o comando central da Operação Dragão 2018 que envolve cerca de 2 mil fuzileiros navais em terra e no mar.
Esse ano, a Dragão está inserida dentro da Operação Atlântico V, coordenada pelo Ministério da Defesa, que é mais ampla e envolve ainda tropas do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB).
Apesar de participar das manobras militares, o Navio PHS Atlântico, que é o maior do país, não está em operação plena. Outra grande embarcação é o Porta-Aviões São Paulo, porém, ele está desativado.
Junto com repórteres de mídias especializadas, a reportagem do Dia a Dia seguiu para o NDM Bahia no helicóptero Pegasus 7101 da Marinha, com capacidade para 27 passageiros e quatro tripulantes.
Com 168 metros de comprimento, o navio é considerado um dos mais importantes da Marinha, possuindo um complexo hospitalar com 49 leitos e com capacidade para atender 100 pessoas por dia.
O navio, adquirido da França em 2016, navega normalmente com 300 tripulantes a bordo, mas nesta operação está com 660 militares embarcados. O restaurante é confortável e a alimentação balanceada e saborosa.
O Navio Bahia também tem capacidade para pouso e decolagens de helicópteros.
Outra tarefa muito importante do navio é a capacidade de transportar outras embarcações e Clanfs. As embarcações entram por um compartimento no meio do navio que é inundado intencionalmente com um volume de água que varia de acordo com o porte.
Todo o sistema de lastro – água lançada ou retirada do compartimento para permitir a entrada ou saída das outras embarcações ou dos Clanfs – é operado por uma equipe na sala de controle.
A operação Dragão 2018 teve início na última terça-feira (6) e segue até quarta (14).