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Rua Capitão Deslandes. Foto: Brunini

Crônica – Caminhada pelo Passado

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Secreta Luz

Vou fazer mais uma caminhada pelo passado. Você quer ser minha sombra? Então venha. Ali na Tipografia Vieira e na papelaria Semprini, comprávamos nosso material escolar. Mal terminávamos o Curso Ginasial e já éramos preparadas para o casamento. Aula de bordado na Delizete, aula de corte e costura na Dona Neneca, aula de piano na Dona Betinha ou na Dona Judite. Complexo de Cinderela. Era o futuro vislumbrado por nossas mães. Elas não podiam nos imaginar com o umbigo no tanque ou no fogão, doce ilusão. A vida não reservou destino igual para todas.

Bem, mas isso não interessa. Passando ali pela Capitão Deslandes, vamos encontrar, na Principal, o Sr Guilherme, que vendia os melhores calçados da cidade e Sr Guilherme e Byron, os melhores fotógrafos, que documentavam os importantes eventos da época. Lá no centro, o Bar Alasca e o Pelicano, verdadeiros caldeirões de fofocas masculinas. Dizem que os homens se reuniam pela manhã no Pelicano. Cada um que se afastava do grupo para o trabalho era alvo da fofoca. E assim, um a um, iam se despedindo, mas quando chegou a hora do Baleia ele jogou um balde d’água sobre os que ficaram e disse: – de mim vocês não vão falar.

O baile da Festa de Cachoeiro, nos Caçadores, era aguardado com a maior ansiedade. Os meninos que estudavam fora do Estado eram esperados pelas meninas, que se vestiam para o baile como verdadeiras princesas. Os sapatos eram forrados de tecido por Severino, então sapateiro, e os vestidos ricamente confeccionados com rendas e pedras pelas famosas costureiras, Chiquita e Inês. Sei que havia outra professora de piano e outra costureira famosa, mas não me recordo. Só me lembro do meu suplício nas aulas de bordado, o meu tecido ficava amarelo e o meu dever de casa, Delizete metia a tesourinha, de tão mal feito. Já os das minhas irmãs eram coisa de mãos de fada. O mesmo acontecia com meus cadernos, amarelos e cheios de orelhas, já que sou péssima artesã, uso minhas mãos para escrever e tentar tirar de vocês, que me acompanham, o foco da política e outras coisas desagradáveis.

Esqueci das cabeleireiras com aqueles secadores quentíssimos, aqueles penteados cheios de laquê. Não havia essa liberdade sexual de hoje, os penteados não permitiam.

 

Uyara Coelho Marins

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