Olho vivo no azeite que você vai colocar na sua salada ou no preparo de pratos variados. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento suspendeu nesta quarta-feira (2) a venda de 32 marcas de azeite por adulteração.
Ao todo, 59 lotes dos produtos foram flagrados com irregularidades, sendo que a maior parte das fraudes envolve a mistura de azeite com óleo de soja e óleos de origem desconhecida.
Em relação à fiscalização realizada em abril de 2018, houve uma redução nas fraudes. Na ocasião, 46 marcas estavam irregulares.
Inicialmente foi divulgado um total de 33 marcas, mas o azeite Oliveiras do Conde já estava suspenso desde julho.
Marcas de azeite suspensas
• Aldeia da Serra
• Barcelona
• Casa Medeiros
• Casalberto
• Conde de Torres
• Dom Gamiero
• Donana (premium)
• Flor de Espanha
• Galo de Barcelos
• Imperador
• La Valenciana
• Lisboa
• Malaguenza
• Olivaz
• Olivenza
• One
• Paschoeto
• Porto Real
• Porto Valencia
• Pramesa
• Quinta da Boa Vista
• Rioliva
• San Domingos
• Serra das Oliveiras
• Serra de Montejunto
• Temperatta
• Torezani (premium)
• Tradição
• Tradição Brasileira
• Três Pastores
• Vale do Madero
• Vale Fértil
Fiscalizações
As fiscalizações são resultantes da Operação Isis, iniciada em 2016. O nome é uma referência à deusa do antigo Egito que detinha o conhecimento sobre a produção das oliveiras. Os lotes adulterados se referem a coletas realizadas em 2017 e 2018.
O processo de identificação de fraudes é demorado e envolve exames laboratoriais, notificação dos fraudadores, perícias, períodos para apresentação de defesa (podem apresentar dois recursos) e julgamentos de recursos em duas instâncias administrativas.
Mais rigor
A fiscalização deve ficar ainda mais rigorosa em 2020. O Ministério da Agricultura estuda a utilização de aparelhos portáteis, que fazem análise preliminar precisa, no momento da fiscalização, sem a necessidade de aguardar os resultados laboratoriais que em geral demoram mais de 30 dias entre a coleta e a divulgação do laudo.