Segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgadas no 7º Boletim Epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) no dia 25 de fevereiro, o Espírito Santo registrou 1.196 casos de dengue apenas esse ano, até o dia 19 de fevereiro.
Os dados foram divulgados pela equipe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental. Segundo o boletim, houve 73 casos de zika e 201 de Chikungunya no mesmo período, com incidência de 29,43 casos por 100 mil habitantes.
A Sesa enfatiza, contudo, que não há óbitos confirmados no período. Essas informações são enviadas pelos municípios à Secretaria da Saúde (Sesa) até o dia anterior à divulgação do boletim epidemiológico.
O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência acumulada das quatro últimas semanas dos casos de dengue: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos/100 mil habitantes).
Segundo o chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental da Sesa, Roberto Laperriere Júnior, a dengue é uma doença com variações de riscos à população influenciada pela temperatura e as chuvas.
Laperriere alerta ainda que a dengue grave se caracteriza inicialmente por alguns sintomas comuns como febre alta, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos e mal-estar, porém, no terceiro ou quarto dia, há mudanças no quadro do paciente.
“Ele apresenta dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Estes são alguns sinais de alerta para a forma grave da doença”, ressalta.
Ele ressalta que por isso o paciente deve prestar atenção a infecções subsequentes. “Não existe tratamento específico para dengue ou dengue grave, no entanto, a detecção precoce e o acesso aos cuidados médicos adequados reduzem as taxas de mortalidade”, explicou.
SAIBA MAIS
Como se prevenir:
– Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
– Tirar água dos pratos de plantas;
– Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
– Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
– Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas;
– Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.