Um pedido feito em 2018 pelo escritório de advocacia internacional PGMBM contra as empresas administradoras da mineradora anglo-australiana BHP à justiça da Inglaterra foi deferido e o resultado positivo foi divulgado nesta sexta-feira (8).
A Corte inglesa receberá o caso e deverá ouvir a demanda de mais de 200 mil pessoas atingidas pelo rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, mas que afetou vários municípios capixabas.
A indenização, caso a justiça julgue favoravelmente à ação, deverá ser de R$ 32 bilhões. Segundo os especialistas, o caso abriu um precedente mundial para o julgamento de um mesmo grupo em dois países diferentes.
Tanto onde aconteceu o desastre, quanto onde está instalada a sede principal da empresa, a BHP Billinton, controladora da Samarco.
A ação é uma das maiores ações coletivas do tribunal britânico. O que se busca é a reparação pela devastação provocada pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, no ano de 2015.
Foram afetados moradores de 25 municípios, 531 empresas e cinco autarquias. A informação é de que o Tribunal de Apelação rejeitou a contestação da BHP Billinton.