Alessandro Araújo de Paula é jornalista, dono do portal de notícias Dia a Dia, e pai. Mas, acima de tudo, é presença.
É aquele que também prepara o almoço, que leva e busca na escola, que senta à mesa quase todos os dias com as filhas Alessandra, de 16 anos, e Camile, de 12.
Nem sempre dá. Às vezes, o trabalho chama — e ele vai. Mas, quando pode, está ali. E quando está, faz questão de ser inteiro. Transforma a rotina, por vezes cansativa, em rituais de afeto.
Ser pai, para Alessandro, é sonho realizado. Queria ter três, quatro filhos. A vida, no entanto, com seus desafios e ajustes de rota, o levou a dois. E com elas, diz, vive um aprendizado sem fim.
“Cada filho é um mundo”, reflete. “O que funciona com um, não funciona com o outro. A gente aprende o tempo todo.”
E ele aprende observando. Com olhos atentos e alma disponível, vê Alessandra, serena e introspectiva, e Camile, cheia de energia e riso fácil. Entre contrastes e semelhanças, ele caminha junto.
Trabalha no andar de baixo da casa, mas sua presença transborda o espaço. A esposa Fabiana Bravo trabalha fora.
“Sou um pai próximo. Não só por estar perto fisicamente, mas por estar junto de verdade. Acompanho. Escuto. Compartilho.”
Mais do que sucesso ou títulos para as filhas, Alessandro deseja o essencial: que sejam boas pessoas. “Com caráter, com empatia, que saibam escolher o bem. Que sejam felizes.”
E sabe que isso não nasce do acaso. Requer presença, cuidado, paciência. “Ser pai hoje não é como era antes. Só autoridade não basta. É preciso afeto, diálogo, conexão.”
Neste Dia dos Pais, a história de Alessandro lembra que paternidade é compromisso diário com o amor. Amor que escuta, que orienta, que acolhe. Amor que caminha junto.
Porque pai de verdade não é o que manda: é o que está. É porto, é guia, é abrigo.
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