Não é fácil regredir.
É difícil ter que voltar pro lugar de onde você lutou com unhas e dentes pra
sair.
Sentir-se um animal, observado, julgado e domado a cada passo, cada
suspiro.
Uma jaula pequena de vidro que lhe deixa vulnerável e ansioso.
Anseia pela selva sem saber que já está nela porém.
Matando um leão por dia.
Lutando com os braços que já não tão fortes como outrora.
Os pulmões custam a puxar o ar e as asas lhe falham vez ou outra.
Se pergunta então, por que o esforço?
Corre com os lobos, mas sempre há um caçador a espreita pra lhe capturar.
Nada com os tubarões mas sempre morre na costa.
Voa com as gaivotas mas sempre bate em um obstáculo maior que si mesmo.
Então pelo que?
Pra que?
Sedento em seu aquário, e úmido em seu deserto de sal, ainda não desistira.
Mas por quanto tempo?
Os lobos no alvorecer arranham as paredes de vidro que te protegem. Você,
com olhos embaçados os vê, contudo não nitidamente.
Os soluços balançam seu corpo e as trilhas de lágrimas molham seu rosto e
sua garganta dói por ter segurado aqueles sentimentos dentro de você por
tanto tempo.
O grito dolorido que sai de você ecoa por toda parte, alertando-os da sua
presença.
O brado retumbante de se impor ao invés de calar pulsa firme e você sabe que
não mais poderá sofrer como antes.
É preciso sair do poço.. É preciso cavar para cima.
É preciso emergir.
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