O início das obras de duplicação da Rodovia do Frade está confirmado para março de 2024. O boa notícia foi dada na tarde desta quinta-feira (30/11) pelo governador em exercício, Ricardo Ferraço, durante reunião com empresários cachoeirenses.
“O projeto executivo de engenharia será entregue ainda no mês de dezembro. E o planejamento é para iniciarmos a essa importante obra até março de 2024”. Ainda segundo Ricardo Ferraço, o governo agendou o começo das obras para março, a fim de evitar problemas no período de chuvas, que sempre ocorre entre os meses de dezembro e fevereiro. O investimento para recuperar e duplicar a Rodovia do Frade é da ordem de R$ 183 milhões.
Ricardo Ferraço passou o dia em Cachoeiro em uma “agenda altamente econômica”, como ele mesmo definiu. “Reuniões totalmente focadas no desenvolvimento, que é revelador de emprego, de trabalho pras pessoas. E essa é minha tardefa no governo, trabalhar para que a região sul possa receber os investimentos que tem direito. E que nossos empreendedores possam continuar nos ajudando a gerar oportunidades aos capixabas”, disse o secretário em entrevista ao Dia a Dia ES.
Duplicação da Rodovia do Frade
Essa antiga demanda da população cachoeirense, especialmente dos empresários do setor de rochas ornamentais e caminhoneiros, a duplicação da Rodovia ES-488, conhecida como Rodovia do Frade, deve mesmo sair do papel, após ordem de serviço dada em maio deste ano. O prazo para execução total (elaboração do projeto e conclusão das obras) é de 1080 dias corridos, o que representa quase três anos. Prazo este que começou a contar em maio deste ano, segundo o Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES).
Cinstantemente, a Rodovia do Frade registra acidentes graves. em outras palavras, é considerada uma das mais perigosas estradas estaduais. Com quase 13 quilômetros de extensão, a rodovia contorna monumento Natural O Frade e a Freira, um dos principais cartões-postais do Espírito Santo. A ES-488 é uma das ligações do quinto maior município do Estado e polo mundial de beneficiamento de rochas com a BR-101, o que explica o alto fluxo de veículos.
Além da duplicação da Rodovia do Frade, o governador em exercício falou sobre desafios relacionados às melhorias do aeroporto e à contrução da nova ponte.
Aeroporto
Em relação ao aeroporto, Ricardo Ferraço contou que o governo irá abrir um diálogo com os empresários que utilizam os serviços aéreis em Cachoeiro para, juntos, definirem um formato de intervenção. Assim, “dar à cidade de Cachoeiro um bom aeroporto, adequado, eficiente, a fim de atender as pessoas que precisam”, afirmou.
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O governador em exercício destacou ainda que a preocupação atual desses empresários é sobre como o aeroporto irá funcionar no período das obras. “Então vamos compatibilizar isso tudo, de modo que as coisas possam seguir equilibradas para atender a comunidade e a cidade, que é o que interessa ao governo.
Nova ponte
Ricardo Ferraço também falou sobre a construção de uma ponte que irá ligar o bairro Valão à extremidade do bairro Village da Luz, localizados na região 5. O projeto está em estudo entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Cachoeiro. Ele explicou que o caminho mais rápido para viabilizar a obra é uma parceria entre poder público e iniciativa privada. Isso porque, os empresários ficaraiam responspaveis pela estruturação do projeto de engenharia, que ficaria pronto em um prazo menor. Enquanto o poder público faria a construção.
Desburocratização
Em relação ao desenvolvimento de Cachoeiro, o prefeito Victor Coelho destacou que a gestão municipal vem adotando uma série de medidas visando à desburocratização dos processos.
Entre elas a criação de leis que possam garantir abertura de novos negócios em menor tempo e com menos gastos para os empreendedores.
Fibro
Em meio às pautas do dia, estava a cerimônia de Consolidação do Projeto Fino de Beneficiamento de Rochas (Fibro). Ed Martins, presidente do Sindicato das Indústrias do Setor de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário do Estado do Espírito Santo (Sindirochas) reiterou a representatividade dessa conquista.
“Há mais de 20 anos o setor vem trabalhando nisso junto aos diferentes órgaos envolvidos no processo. Da maneira especial a questão do Iema, que teria de normatizar o uso do Fibro. Ou seja, justamente para viabilizar essa pegada que o setor está do ESG”, apontou o presidente Ed Martins.