A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) projeta um crescimento da economia capixaba de 3,1% em 2024. Com o resultado o Estado deve ter um desempenho acima do nacional, de 1,7% de acordo com as estimativas da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Já para este ano, a atividade econômica do Estado deve ter uma alta de 4,8%.
As projeções foram elaboradas com base no Indicador de Atividade Econômica (IAE-Findes), calculado pelo Observatório da Indústria, e os números foram divulgados nesta quinta-feira (21), em coletiva de imprensa, na sede da Federação, em Vitória.
“Esta é a primeira vez que projetamos o desempenho do Espírito Santo para o ano corrente e para o próximo. Esse é um dado inédito no Estado e fruto de muito trabalho e pesquisa de toda a equipe do nosso Observatório da Indústria”, comemorou a presidente da Findes Cris Samorni.
A economista-chefe da Findes e gerente executiva do Observatório da Indústria, Marília Silva, complementou que a Federação tem se estruturado e buscado antecipar cenários. “Agora, além de acompanhar o desempenho dos setores da economia capixaba por meio do IAE-Findes, começamos a utilizar modelos estatísticos para projetar o desempenho econômico do ES tanto do ano em curso quanto do ano seguinte”, enfatizou.
No próximo ano, caso as tendências se confirmem, todos os segmentos econômicos do Estado devem ter crescimento fazendo a economia estadual avançar 3,1%. Com o resultado, o desempenho será acima da média nacional (1,7%), segundo projeção da CNI, divulgada nesta semana.
Além disso, a indústria será a protagonista ao longo de 2024, crescendo 6%, na comparação com 2023. Já a agropecuária terá um resultado 3,2% melhor do que o registrado neste ano, enquanto para o setor de serviços (que engloba comércio, transporte e atividades de serviços) a alta projetada é de 2,8%.
De acordo com Marília Silva, os desafios previstos para 2024 passam por temas como: mudanças climáticas e transição energética; regulamentação da reforma tributária sobre o consumo; desaceleração econômica global e nacional; cumprimento da meta de inflação; avanço da nova política industrial para o país (neoindustrialização); e redução do Custo Brasil.
“Já no Estado será preciso ficar atento a alguns cenários que devem se desenvolver ao longo do ano, entre eles as eleições municipais; as perspectivas de melhora do setor da construção devido a investimentos em programas como Minha Casa Minha Vida e o Novo PAC; e a desaceleração econômica global e doméstica”, elencou.
Para além disso, estão os investimentos que têm relação com o setor produtivo. Os dados mais recentes da Bússola do Investimento da Findes (atualizada em dezembro de 2023) apontam que o Espírito Santo tem R$ 47,8 bilhões em investimentos anunciados até 2028. Ao todo, são mais de 340 projetos previstos, sendo que a indústria representa R$ 37,6 bilhões, ou seja, 80% de todo o valor a ser investido no Estado.
O ano de 2023 foi positivo para a economia do Espírito Santo. Nos primeiros nove meses, o desempenho capixaba registrou uma alta de 4,7%, na comparação com o mesmo período de 2022, de acordo com o consolidado do IAE-Findes, que trouxe ainda a perspectiva para o fechamento do ano.
De acordo com as projeções do indicador, a atividade econômica do Estado deve avançar 4,8%, fazendo com que o Espírito Santo cresça acima da média nacional (3%), segundo projeção da CNI.
A indústria será a principal responsável pelo resultado do Estado, tendo alta de 6,9%, seguida pelo setor de serviços (5,3%). Já a agropecuária deve recuar 6,3%, fruto da bienalidade negativa do café.
Segundo a presidente da Findes, Cris Samorini, durante o ano de 2023 a economia surpreendeu positivamente.
“Esse desempenho permite que tenhamos um fechamento anual muito positivo. Quando olhamos para o Espírito Santo, vemos hoje um estado que vem se consolidando como referência no país em atração de investimento e de melhoria de ambiente de negócios”, afirmou.
Parte do crescimento previsto para o Espírito Santo está diretamente ligado aos bons resultados em indicadores como mercado de trabalho, com a geração de novas vagas de emprego formal, e redução da taxa de desocupação.
No acumulado de janeiro a outubro deste ano, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Estado criou 39,5 mil empregos formais. Já a taxa de desocupação chegou a 5,5% no terceiro trimestre deste ano, de acordo com o IBGE. O percentual é menor do que o registrado no país (7,7%).
“Outro destaque muito importante nesse contexto é a trajetória de queda da inflação, com destaque para o preço dos alimentos. Em 2021 vimos uma taxa que chegou a dois dígitos (10,06%), no ano passado caiu para 5,79% e, neste ano, até novembro, está em 4,68%”, comentou Marília.
Com paisagens que encantam, sabores que surpreendem e uma hospitalidade que conquista, o Espírito Santo…
A camélia é uma das plantas ornamentais mais elegantes que se pode ter no jardim…
Contagem regressiva para o 1º Arts na Praça: Páscoa, Sabores e Encantos. O evento, realizado…
A vereadora de Vargem Alta Eliane Turini vai assumir a presidência do PSB na cidade.…
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) começou a enviar notificações a celulares com…
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), em conjunto com o Sindirochas, realizou nesta segunda-feira (07), no…
This website uses cookies.