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Alexandre Bastos é vereador de Cachoeiro. Foto: Alessandro de Paula

Eleição em Cachoeiro: Alexandre Bastos descarta enfrentar Victor Coelho em convenção no PSB

Erika Santos

A decisão do vereador Alexandre Bastos de renunciar à presidência do PSB de Cachoeiro, tem um objetivo bem claro: ser candidato a prefeito do município.

Como a direção estadual da legenda já manifestou apoio à reeleição do atual prefeito, Victor Coelho, o parlamentar afirma que a decisão permitirá a ele ter liberdade para se movimentar enquanto a janela partidária, que será aberta em março de 2020, não chega.

Parlamentar na Câmara há seis mandatos consecutivos e terceiro suplente de deputado estadual, Bastos é filiado ao PSB há 20 anos.

O vereador, que tem 52 anos e é comerciante, com base eleitoral no bairro Independência, já recebeu convite de outros cinco partidos para se filiar: DEM, PDT, Republicanos, PSDB e PV.

Nesta entrevista, Bastos fala ainda que não tem planos de enfrentar Victor Coelho numa convenção partidária e que pode até ficar no PSB caso receba o apoio do governador Renato Casagrande.

O senhor tem planos de ser candidato a prefeito de Cachoeiro no ano que vem?

Alexandre Bastos: Sim. Sou pré-candidato. Já estou no PSB há 20 anos. Sou vereador há seis mandatos, fui candidato a deputado por três vezes, nessa última como o terceiro suplente.

Na eleição passada para prefeito, eu estava como pré-candidato. Aí o Victor Coelho se filiou ao partido. Na época, eu já era pré-candidato, ele colocou a pré-candidatura dele também, se movimentou. Nós entramos em um entendimento e eu abri mão para ele ser o candidato. Eu fui para a reeleição como vereador e depois como candidato a deputado estadual, faltou pouquinho pra me eleger.

Parte da população já vem me incentivando há tempos. Muitos não entenderam por que eu abri mão na época.

Teve também um contexto porque o Victor era irmão do Glauber Coelho, que era um amigo da gente e seria o prefeito de Cachoeiro se não tivesse acontecido o que aconteceu (Glauber morreu 10 dias após ter sofrido um acidente na BR 482, que liga Cachoeiro a Alegre, em agosto de 2014).

E eu acabei abrindo mão e cedendo para que Victor fosse o candidato. Só que muita gente não entendeu.

De uns tempos para cá, eu comecei a ser incentivado para ser candidato, minha família, meu grupo de trabalho, meus assessores. E eu resolvi ser pré-candidato.

E a direção estadual do PSB, em um evento recente aqui na cidade que eu nem pude estar presente, se manifestou dizendo que a prioridade do partido era a reeleição do Victor.

Achei por bem me afastar da presidência porque vários partidos ficaram me convidando para reuniões, me convidando para eu ser candidato, como é o caso do DEM, Republicanos, PDT, PV, do PSDB. Eu achei por bem sair até para ficar mais à vontade, e também para o prefeito se movimentar.

Estava ficando um clima constrangedor?

Exatamente. Eu hoje quero ter o direito de me movimentar. Não sendo presidente terei liberdade para me movimentar e esperar março chegar, que é quando a janela partidária permite. Se eu tiver que sair realmente, eu vou estar estudando o melhor caminho.

O senhor não pretende enfrentar o Victor Coelho numa convenção no PSB?

Não. Se eu tivesse esse interesse era muito melhor eu ficar como presidente.

Já conversou com o governador Renato Casagrande sobre sua decisão?

Pessoalmente, ainda não estive com ele. Em eventos não dá para conversar. A carta em si tem uma cópia que eu entreguei para o Carlos Rafael, presidente estadual do PSB, com uma cópia para o governador. Mas a gente ainda vai conversar com certeza. Ele é um amigo.

Se o governador te pedir pra ficar, vai pensar no assunto?

Se até março, ele (Casagrande) achar que minha candidatura é mais viável que a do Victor e ele resolver me dar o apoio para que eu seja o candidato do partido, não tem problema nenhum. Contar com o apoio do governador para ficar no partido em que estou há 20 anos, com certeza. Temos até março para resolver, mas não posso desconsiderar nunca. Se chegar em março e ele falar “não sai não que nós vamos te apoiar”, aí muda.

Como avalia sua gestão como presidente da Câmara?

Fui presidente da Câmara no biênio passado. Inclusive já tive minhas duas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas, graças a Deus! Fizemos um trabalho bacana aqui, pagamos dívida alta da Câmara.

Não gastei uma diária enquanto fui presidente. Fui o presidente que menos gastou gasolina no carro da Câmara, não usei celular da Casa, pagamos dívida aqui com o Instituto de Previdência dos funcionários.

No período em que eu fui presidente, nenhum vereador também gastou com diárias. Nós combinamos isso. Na época tinha câmaras vizinhas que gastavam mais de R$ 100 mil com diárias.

Eu falo muito com as pessoas que a fama de vereador é aquela de que não trabalha, não sei o quê, que faz isso, faz aquilo. Na nossa aqui houve um período nebuloso, mas de uns tempos pra cá eu vejo o pessoal aqui no intuito de não fazer farra com dinheiro público.

Inclusive nós devolvemos quase R$ 1 milhão para a prefeitura, entreguei a Câmara enxutinha para o atual presidente, Alexon Soares Cipriano (Pros). Com isso, ele está até conseguindo trocar o mobiliário da Câmara, inaugurou a Escola do Legislativo. No meu biênio fizemos a reforma toda e ele agora mobiliou e inaugurou.

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