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Enfermeiro baleado já havia pedido medida de afastamento. Familiares pedem justiça

Foto: Alessandro de Paula

O clima é de medo entre familiares do enfermeiro que foi baleado juntamente com um mototaxista na subida da Rua Alziro Viana, em Cachoeiro, na quarta-feira (17). A vítima, que levou quatro tiros, já havia registrado boletim de ocorrência e pedido medida de afastamento contra o suspeito de ter efetuado os disparos, mas não havia sido atendido pela Justiça.

O Dia a Dia falou, nesta sexta-feira (19), com um familiar do enfermeiro baleado, que, com medo de sofrer alguma represália do autor dos disparos, pediu para ser identificado e nem sequer que fosse informado o parentesco.

O enfermeiro continua internado e passou por cirurgia. O mototaxista foi baleado nas costas e também está internado.

“Estamos muito assustados e queremos justiça. Ele está no hospital, correndo risco de vida, pode ficar com sequela no braço. O mototaxista pelo que falaram ficou paraplégico. Os dois são trabalhadores. Não tem culpa nenhuma. E a gente não sabe se isso vai continuar, precisamos que a polícia descubra e possamos ter uma vida normal”, relatou o familiar do enfermeiro.

O parente do enfermeiro relatou que as ameaças começaram após a morte da filha do suspeito, que foi atendida no Hospital Infantil no dia 21 de maio. Quando o enfermeiro chegou para assumir o plantão a criança já estava num quadro grave. “O pai não conseguiu aceitar a perda, mas não houve negligência médica. Foi uma fatalidade”, disse.

Processo judicial e ameaças

De acordo com o advogado do enfermeiro, Ricardo Benevenuti Santolini, seu cliente havia solicitado medidas de afastamento e registrou boletim de ocorrência na delegacia devido às ameaças constantes do suspeito.

“Meu cliente é um profissional dedicado, sem antecedentes criminais. Ele já havia pedido a intervenção do Ministério Público, mas infelizmente o pedido foi negado. Agora estamos tentando acelerar o processo judicial para garantir a segurança dele e da família.”

O processo judicial detalha que o enfermeiro pediu a medida de afastamento após ser ameaçado de morte pelo suspeito no dia 21 de maio, no Hospital Infantil.

As ameaças continuaram nas redes sociais e pessoalmente, aumentando o temor pela segurança de Rodrigo e de seus colegas de trabalho. Até que na quarta, o que todos temiam, acabou acontecendo.

A Polícia Civil de Cachoeiro de Itapemirim está investigando o caso através da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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